Relatório revela o que piloto disse antes da queda de avião nos EUA

Quase um mês após a queda de um jato executivo em uma área residencial de San Diego, na Califórnia, autoridades dos Estados Unidos divulgaram o relatório preliminar do caso à CNN. O documento do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) detalha os últimos minutos do voo e aponta que o avião voava em altitude muito inferior à recomendada durante a aproximação para o pouso, enfrentando baixa visibilidade e com equipamentos do aeroporto fora de operação.

O acidente, que ocorreu em 22 de maio, deixou seis mortos, todos ocupantes da aeronave, e ao menos oito feridos leves em solo. O Cessna Citation havia decolado do Aeroporto de Teterboro, em Nova Jersey, com destino final ao Aeroporto Executivo Montgomery-Gibbs, em San Diego, após uma parada para reabastecimento em Wichita, Kansas. Cerca de 1h30 depois, o avião caiu em um bairro residencial, destruindo casas e veículos.

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Jato que caiu em barro residêncial nos EUAReprodução: X / Folha
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Entre as vítimas estavam o piloto, o agente musical Dave Shapiro, as assistentes Emma L. Huke, de 25 anos, e Kendall Fortner, de 24, além do ex-baterista da banda The Devil Wears Prada, Daniel Williams. Cerca de 10 casas foram danificadas ou destruídas, segundo autoridades locais.

O relatório aponta que, ao se aproximar do aeroporto, o piloto foi informado de que o sistema automático de informações meteorológicas estava inoperante. Ele recebeu dados da base aérea de Miramar, a cerca de seis quilômetros dali, que indicavam ventos calmos e visibilidade de apenas 800 metros.

Mesmo com a forte neblina e as limitações visuais, o piloto decidiu manter a aproximação. Quando o controlador de tráfego aéreo perguntou se ele gostaria de receber vetores para uma nova rota, o piloto respondeu: “Acho que ficaremos bem.”

A investigação mostrou que, a cerca de 5 km da pista, o jato já estava abaixo da altitude recomendada. Ele continuou a perder altura até atingir apenas 18 metros acima do solo. O avião colidiu com linhas de energia, atingiu uma residência e cerca de 20 veículos antes de explodir. A caixa-preta foi encontrada próxima às torres de energia, enquanto partes da cabine e da asa foram arremessadas a mais de 400 metros do ponto inicial de impacto.

O NTSB também destacou que as luzes do Indicador de Alinhamento da Pista (RAI), essenciais para pousos com pouca visibilidade, estavam fora de serviço desde março de 2022. Não há confirmação se o piloto tinha conhecimento da falha. Um gravador de voz da cabine foi recuperado e está sendo analisado. O relatório preliminar não aponta as causas oficiais do acidente, que só devem ser divulgadas após a conclusão do inquérito, o que pode levar até dois anos.



Fonte: Portal LEODIAS

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