Jorge Mário da Silva atende por Seu Jorge quando está sobre o palco, mas também por Carlos Marighella, de Marighella; André, de Medida Provisória; Mané Galinha, de Cidade de Deus; ou Leandro, de A Melhor Mãe do Mundo. Como cantor ou ator, o artista é um dos expoentes mais reconhecíveis da cultura brasileira. No último sábado (14/6), ele foi uma das atrações do João Rock, festival realizado em Ribeirão Preto, e, no dia seguinte, viu seu mais recente filme, dirigido por Anna Muylaert, vencer o prêmio de Melhor Filme no Cine PE.
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Ao Metrópoles, Seu Jorge elogiou o João Rock por apostar exclusivamente em artistas nacionais, mas ponderou que o Brasil precisa se manter como rota também da música internacional.
“O João Rock acerta quando entende que existe, realmente, uma demanda reprimida para a música brasileira. A gente tem artistas octogenários como Caetano Veloso, Gilberto Gil, fazendo turnês maravilhosas, gigantes, em estádios e ginásios completamente lotados, com o público falando super bem dos concertos. Então, isso muito nos anima”, disse.
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Seu Jorge esteve no Palco do João Rock
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O cantor comentou sobre a necessidade de um festival focado em música nacional
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E explicou a importância de um evento com pluralidade de ritmos
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Ele destacou que o backstage conta com muita troca entre os artistas
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E ainda sobre o privilégio de poder cantar e atuar em produções no cinema
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Ele participou de inúmeros filmes, como Marighella, Medida Provisório e está no elenco de A Melhor Mãe do Mundo
Paduardo, Denilson Santos e Thiago Duran / Divulgacão João Rock
Para ele, o entretenimento ganhou um papel ainda mais relevante após a pandemia, quando o medo de aglomeração afastou o público dos eventos culturais. “As pessoas também entenderam o dom de viver, e isso nos alimenta também. Eu saio daqui muito fortalecido com a troca que tive com a plateia”, destacou, lembrando que participou do show do Farofa Carioca, além de dividir o palco com o Planet Hemp. “Muito legal a pluralidade.”
Mesmo reforçando a importância da cultura nacional, Seu Jorge ressaltou como o Brasil também está no radar da cena internacional. “Da última década para cá, até o cinema internacional — atores, artistas, cineastas — têm vindo ao Brasil para divulgar filmes porque entendem que aqui existe um público grande e vigoroso, que gosta e que consome”, afirmou.
Contador de histórias no palco e nas telonas
Questionado sobre essa dupla jornada, tanto como cantor, quanto como ator, o intérprete de Burguesinha foi direto: “É uma maluquice”. Entretanto, ele se mostrou realizado em atuar nessas duas frentes, ambas significativamente relevantes para a cultura nacional.
“Sou uma pessoa muito feliz por causa do privilégio, sobretudo no cinema, de, no meio de tanta gente bacana, eu ser escolhido para ajudar a contar histórias, nossas histórias, histórias brasileiras, que tem recebido muito destaque, muita apreciação nos festivais que passa pelo mundo. Tive o prazer de participar de muitos filmes nacionais que ganharam muito destaque, como Cidade de Deus, Tropa de Elite, Marighella, Medida Provisória, Casa de Areia, são muitos”, completou.
Fonte: Metrópoles