Uma vaquinha organizada pelo site Razões Para Acreditar já arrecadou mais de R$ 150 mil para doar a Agam, um dos voluntários responsáveis pela operação de remoção da brasileira Juliana Marians, realizada na última terça-feira (24), no vulcão do Monte Rinjani, na Indonésia.
No site em que a vaquinha está disponível, os administradores escreveram que a meta de arrecação foi para R$ 200 mil, pois Agam “vai dividir o valor com a equipe que o ajudou”.

Até às 16 horas de hoje, o valor arrecadado pela vaquinha é de R$150.711,72. No instagram, diversos comentários tratam o socorrista como “herói”. Veja abaixo:
Entenda o resgate do corpo de Juliana Marins
Juliana Marins caiu em um penhasco enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, na última sexta-feira (20). Durante quatro dias, ela aguardou o resgate que só chegou após a constatação da morte. Antes, contudo, um amplo esquema foi montado para chegar até ao corpo da jovem.
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1 de 6Juliana Marins, de 24 anos, era natural de Niterói (RJ), e foi encontrada morta nesta terça-feira (24) • Reprodução/Redes Sociais
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2 de 6Brasileira sofreu acidente na última sexta-feira (20), quando tropeçou, escorregou e caiu a cerca de 300 metros da trilha • Reprodução/Redes Sociais
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3 de 6Turistas avistaram Juliana cerca de três horas depois do acidente e alertaram a família pelas redes sociais, com localização exata, fotos e vídeos, além de imagens de drone • Reprodução/Redes Sociais
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4 de 6A jovem realizava um “mochilão” pela Ásia desde fevereiro e visitou países como Filipinas, Tailândia e Vietnã antes de chegar à Indonésia • Reprodução/Redes Sociais
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5 de 6A jovem era dançarina profissional de pole dance e costumava se apresentar artisticamente, além de compartilhar as performances nas redes sociais • Reprodução/Redes Sociais
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6 de 6Uma amiga descreveu que ela estava “vivendo um sonho de viajar pela Ásia” • Reprodução/Redes Sociais
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Os principais desafios enfrentados pelas equipes de resgate estavam no terreno íngreme, na baixa visibilidade e nas condições climáticas adversas. Na publicação do resgatista, ele relata que após a constatação da morte da carioca, que viajava pela Ásia desde fevereiro, o grupo enfrentou condições perigosas para efetuar a remoção da jovem.
Para chegar até o corpo da brasileira foi preciso montar um acampamento vertical, em um local íngreme, para que os voluntários pudessem passar a noite. Eles ficaram a cerca de 3 metros do corpo da jovem.
Lula e o traslado do corpo de Juliana Marins
O presidente Lula (PT) contradisse o Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty) e afirmou, na tarde desta quinta-feira (26), que determinou o traslado do corpo da jovem Juliana Marins, morta após cair em um vulcão na Indonésia, para o Brasil.
Pelas redes sociais, Lula afirmou que conversou com o pai da jovem, Manoel Marins, “para prestar solidariedade neste momento de tanta dor”.
Brasileira morta em vulcão: prefeitura de Niterói assume traslado de corpo
Veja o post na íntegra:
Conversei hoje por telefone com Manoel Marins, pai de Juliana Marins, para prestar a minha solidariedade neste momento de tanta dor. Informei a ele que já determinei ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio à família, o que inclui o translado do corpo até o…
— Lula (@LulaOficial) June 26, 2025
Interlocutores do presidente afirmaram à CNN que a lei que estabelece a assistência consular possui brechas que permitem o traslado, e que se trata de uma decisão do presidente da república.
Questionada, a Secom não explicou a viabilidade jurídica da medida e nem deu detalhes sobre o procedimento.
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Relembre o caso
A brasileira Juliana Marins, de 24 anos, foi encontrada morta nesta terça-feira (24), após quatro dias desaparecida no vulcão Rinjani, na Indonésia.
A jovem, natural de Niterói (RJ), caiu durante uma trilha na última sexta-feira (20), sofrendo uma queda de aproximadamente 300 metros da trilha. A confirmação do óbito foi feita pela família e pelo Itamaraty.
Juliana, dançarina de pole dance e publicitária formada pela UFRJ, estava em um mochilão pela Ásia desde fevereiro, tendo passado por Filipinas, Tailândia e Vietnã. O acidente ocorreu enquanto ela e uma amiga realizavam uma trilha no vulcão Rinjani. Em um vídeo gravado antes da queda, as jovens comentaram que a vista “valeu a pena”.
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