O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou nesta quinta-feira (25), em entrevista à CNN, que tem “muito em comum” com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e defendeu a ideia de uma anistia a envolvidos nos atos de 8 de janeiro.
A declaração ocorre a poucas semanas do evento em que o partido Novo deve lançar oficialmente a pré-candidatura de Zema à Presidência da República. O ato está marcado para 16 de agosto, em São Paulo.
“Bom, eu sou de direita. Acho que temos muito em comum. Acho que o Bolsonaro tem todo o mérito de ter criado a direita no Brasil”, disse Zema, ao ser questionado sobre as diferenças entre ele e o ex-presidente.
Ao comentar a proposta de anistia a condenados por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro, Zema evitou se aprofundar.
“Eu não participei de nenhum ato. Como gestor, sou muito mais focado a entrar na mão da massa do que entrar em debate. Mas essa missão vai caber ao Senado. Com certeza teremos uma renovação do Senado. Está vindo um excesso de perseguição por parte do Supremo”, disse no CNN Prime Time.
O governador mineiro também sinalizou que a direita precisa atuar de forma unificada nas eleições presidenciais.
“Minha opinião coincide com a de Jair Bolsonaro da direita ter diversos nomes. Isso demonstra que a direita tem sido eficiente. Isso vai fazer com que a direita tenha um percentual de votos expressivo no primeiro turno e, trabalhando juntos, vamos tirar o PT”, declarou.
*Publicado por João Scavacin