Alcolumbre resiste à pressão do PL e mantém recesso legislativo

Apesar da tentativa de parlamentares do Partido Liberal (PL) de interromper o recesso parlamentar em razão da nova operação da Polícia Federal (PF) contra Jair Bolsonaro, o presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União/AP), decidiu manter a paralisação das atividades legislativas pelas próximas duas semanas.

Em nota divulgada nesta sexta-feira (18/7), Alcolumbre reafirmou que não haverá sessões deliberativas nem reuniões de comissões nesse período. Segundo ele, o cronograma do Senado será retomado na semana de 4 de agosto, incluindo votações no plenário e apreciação de indicações de autoridades.

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Presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União/AP)Foto: Andressa Anholete/Agência Senado
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Jair Messias BolsonaroFoto: Evaristo Sá/AFP
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O jornal argentino La Nación também repercutiu a operação da Polícia Federal contra Jair BolsonaroReprodução: La Nación
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Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos/PB)Reprodução

A movimentação da oposição ocorreu logo após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar o uso de tornozeleira eletrônica por Bolsonaro. A decisão está relacionada ao inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado após o resultado das eleições de 2022. Durante buscas realizadas pela PF, foram apreendidos US$ 14 mil na residência do ex-presidente, além de R$ 7 mil, segundo ele próprio declarou.

Lideranças oposicionistas tentam agora articular medidas para enfrentar o que consideram “abusos” do STF. Uma das estratégias discutidas é a convocação de reuniões das comissões permanentes presididas pelo PL, além de propostas que limitam decisões monocráticas no Supremo. Também é preparada uma solicitação oficial ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos/PB), para que reconsidere o recesso.

Embora o Congresso não tenha aprovado a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o que impediria tecnicamente o recesso formal, tanto o Senado quanto a Câmara costumam adotar o chamado “recesso branco”, em que as atividades são suspensas na prática durante esse período.

A expectativa da bancada bolsonarista é intensificar as pressões a partir de segunda-feira (21/7), com a entrega de um manifesto cobrando o retorno imediato dos trabalhos legislativos. Mas, até agora Alcolumbre não deu sinais de que mudará sua posição.



Fonte: Portal LEODIAS

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