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Ataque hacker: C&M diz que não foi origem de golpe bilionário

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Ataque hacker: C&M diz que não foi origem de golpe bilionário

A C&M Software, prestadora de serviços de tecnologia, reforçou nesta sexta-feira (4/7) que “não foi a origem” do incidente que provocou o ataque cibernético responsável por desviar milhões de reais.

A prestadora de serviços frisou que “não foi a origem do incidente e permanece plenamente operacional, com todos os seus produtos e serviços funcionando normalmente”. No dia anterior, o Banco Central substituiu a suspensão cautelar da C&M por uma parcial.

Mais cedo, a Polícia Civil de São Paulo (PCSP) prendeu um suspeito de participar do desvio bilionário, conforme mostrado pelo Metrópoles, na coluna de Mirelle Pinheiro.

A Polícia Civil informou que o suspeito preso é João Nazareno Roque, que seria funcionário da C&M. Além disso, o homem teria confessado que liberou o acesso aos hackers ao sistema da prestadora.

Em nota ao Metrópoles, a C&M afirmou que “as evidências apontam que o incidente decorreu do uso de técnicas de engenharia social para o compartilhamento indevido de credenciais de acesso, e não de falhas nos sistemas ou na tecnologia” da empresa.

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O caso está sob responsabilidade da 2ª Delegacia da Divisão de Crimes Cibernéticos (2ª DCCIBER), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Como mostrado pelo Metrópoles, a Polícia Federal (PF) também investiga o ataque cibernético que afetou pelo menos seis instituições financeiras. As estimativas indicam perdas médias acima de R$ 50 milhões por instituição.

Entenda o ataque hacker

As instituições financeiras prejudicadas ainda não foram divulgadas, entretanto, o Banco Paulista e a BMP manifestaram que sofreram impactos diretos devido ao ataque hacker.

A ação dos criminosos, segundo a C&M, envolveu o uso indevido de credenciais de clientes em tentativas de acesso fraudulento.

Em nota, a C&M informou que todas as medidas previstas nos protocolos de segurança foram “imediatamente adotadas”. Entre elas, o reforço de controles internos, auditorias independentes e contato direto com os clientes afetados.


Fonte: Metrópoles

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