Balança comercial tem superávit de US$ 30,1 bi no primeiro semestre

balança comercial registrou superávit de US$ 30,1 bilhões no primeiro semestre de 2025, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços nesta sexta-feira (4/7). Segundo dados oficiais, houve uma queda de 27,6 % no saldo positivo na comparação com o mesmo período de 2024 (US$ 41,6 bilhões).

Superávit é quando as exportações são maiores que as importações. Déficit é quando acontece o contrário. De acordo com o governo, o saldo das exportações somaram US$ 165,9 bilhões, queda de 0,7%. Já as importações somaram US$ 135,8 bilhões, com alta de 8,3% ao ano.

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Considerando apenas o mês de junho, o saldo foi positivo em US$ 5,9 bilhões, o que mostra uma queda de 6,9% ante os US$ 6,3 bilhões no mesmo período do ano passado.

Destaques das exportações em junho

Agropecuária: US$ 6,93 bilhões (queda de 9,93%)

Indústria Extrativa : US$ 6,24 bilhões (queda de 6,22%)

Indústria de Transformação: US$ 15,82 bilhões (aumento de 10,88%)

Exportação por localidades em junho

Ásia: US$ 13,4 bilhões (aumento de 1,25%)

América do Norte: US$ 4,7 bilhões (aumento de 4,54%)

América do Sul: US$ 3,7 bilhões (aumento de 34,29%)

A China foi o principal parceiro comercial do país no período, com exportações de US$ 9,83 bilhões em junho de 2025, aumento de 2,35% em relação a 2024, e importações de US$ 6,1 bilhões, aumento de 5,20%. No entanto, as relações com a Argentina merece destaque, no mês de Junho, as exportações cresceram 70,8% e somaram US$ 1,62 bilhões.

Destaques das importações em junho

Agropecuária: US$ 3,24 bilhões (queda de 11,57%)

Indústria Extrativa : US$ 6,01 bilhões (queda de 28,27%)

Indústria de Transformação: US$ 125,6 bilhões (aumento de 10,92%)

Importações por localidades em junho

Ásia: US$ 53,04 bilhões (aumento de 18,25%)

América do Norte: US$ 25,8 bilhões (aumento de 9,94%)

América do Sul: US$ 13,8 bilhões (queda de 4,21%)

Relação com os Estados Unidos 

Apesar da relação deficitária com os Estados Unidos, o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior, Herlon Brandão, afirmou que no primeiro semestre de 2025, houve um crescimento de 4,4% na exportação para o país, o que pode ter sido impulsionado por petróleo e alimentos.

No entanto, ao olhar somente para o mês de junho, o crescimento foi de 2,2%, o que representa desaceleração no crescimento de exportações. “O que pode ser uma demanda nos EUA menor, quanto do aumento de preços para o consumidor em virtude da política tarifária dos EUA”, avaliou.



Fonte: Metrópoles

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