Walter Salles, diretor de “Ainda Estou Aqui”, se pronunciou sobre a taxação de grandes fortunas. O cineasta, de 69 anos, herdeiro de uma das 50 maiores fortunas do Brasil, afirmou ser a favor do reajuste tributário no Brasil. O modelo progressivo prevê alíquotas maiores para a alta renda, ou seja, uma maior taxação para grandes fortunas.
O discurso veio à tona durante o Prêmio Faz a Diferença, nesta terça-feira (8/7), no Rio, ao qual foi premiado ao lado de Fernanda Torres. A dupla foi eleita na categoria “Personalidade do Ano”. O empresário considera que a mudança na arrecadação é capaz de oferecer benefícios para a sociedade brasileira.
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Salles citou o economista Bernard Appy, secretário extraordinário da Reforma Tributária, premiado na categoria anterior. “Estava aqui em cima e nos lembrou que temos a chance de construir um país mais justo e igualitário, corrigindo as distorções de um sistema que, como a gente sabe, cobra mais de quem tem menos”, iniciou.
“Quero deixar todo o meu apoio à tributação progressiva, meu apoio a taxação das grandes fortunas e democracia com justiça tributária”, acrescentou o bilionário, que subiu ao palco da premiação do GLOBO no Teatro Copacabana Palace, na Zona Sul da cidade.
Walter Salles é um dos herdeiros da família fundadora do banco Unibanco (atual Itaú-Unibanco) e da mineradora CBMM, líder na produção global de nióbio. Segundo a Forbes, o cineasta tem uma fortuna avaliada em 4,5 bilhões (cerca de R$ 25 bilhões, na cotação atual). O diretor de sucesso também é economista pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio.
Fonte: Portal LEODIAS