Bolsas da Europa fecham na maioria em alta, com balanços, PIB e Fed

As bolsas da Europa fecharam na maioria em alta nesta quarta-feira (30) em sessão atenta à temporada de balanços que contou com uma série de divulgações importantes na região.

A questão envolvendo as negociações comerciais entre Estados Unidos e parceiros seguiu no radar, especialmente pelas dúvidas desencadeadas pelo final das tratativas com a China sem maiores anúncios.

Além disso, há grande expectativa pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) nesta tarde, quando é amplamente esperada uma manutenção de juros, mas com potenciais sinais para os próximos passos da autoridade.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,02%, a 550,24 pontos. Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,01%, a 9.136,94 pontos. Em Frankfurt, o DAX avançou 0,23%, a 24.272,89 pontos. Em Paris, o CAC 40 ganhou 0,06%, a 7.861,96 pontos. As cotações são preliminares.

Entre os bancos que divulgaram balanços trimestrais, as ações do espanhol Santander (-0,30%) e do britânico HSBC (-4,75%) recuaram. A do suíço UBS, por outro lado, avançava 1,6%.

Já a Adidas tombou 11,53% em Frankfurt, após a fabricante de artigos esportivos alertar que as tarifas do governo Trump deverão impulsionar os custos de seus produtos destinados aos EUA em até 200 milhões de euros no segundo semestre.

A Danone avançou 7,35% em Paris, depois que a receita geral aumentou 4,1% no segundo trimestre, em comparação com a previsão dos analistas de 3,8%.

Uma das empresas de maior valor de mercado da região, a Novo Nordisk caiu 6,31% em Copenhague, atingindo as mínimas de 2022.

A queda vem após a empresa cair mais de 20% na sessão de ontem, seguindo a divulgação de balanços que apresentou um cenário difícil para seus medicamentos de emagrecimento.

Entre os indicadores, a economia da zona do euro mostrou certa resiliência à ofensiva tarifária de Trump. No segundo trimestre, o PIB da região cresceu 0,1% ante os três meses anteriores, superando previsão de que ficaria estável.

Apenas o PIB francês surpreendeu positivamente, com alta de 0,3% no período, mas os da Alemanha e da Itália encolheram, frustrando previsões de alta.

“Presumimos que os efeitos reais das tarifas americanas agora acordadas não terão um impacto negativo tão forte sobre a economia europeia quanto o previsto no cenário base do Banco Central Europeu (BCE)”, afirma o Commerzbank.

“Um crescimento maior tende a elevar os preços. Portanto, é provável que o BCE se sinta obrigado a manter as taxas de juros em seu nível atual”, projeta.

Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,98%, a 41.637,73 pontos. Em Madri, o Ibex35 avançou 0,22%, a 14.379,90 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 recuou 0,34%, a 7.661,89 pontos.

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