Caso Juliana Marins: especialista explica efeito de “luto coletivo” e comoção nacional

A morte da brasileira Juliana Marins causou uma onda de comoção em todo Brasil, na última semana. A jovem caiu em um vulcão na Indonésia e não resistiu após aguardar o resgate por quatro dias. O povo brasileiro sentiu a dor da família e o caso repercutiu rapidamente. Segundo especialistas, o fenômeno emocional é classificado como “luto coletivo”, quando uma experiência toca a essência da humanidade.

Em entrevista ao portal LeoDias, a Psicanalista Cintia Castro esclareceu que o “luto coletivo acontece quando uma comunidade enfrenta uma tragédia em grande escala e as barreiras emocionais que normalmente nos separam caem. Estranhos se tornam aliados, e a dor compartilhada permite que as pessoas se conectem em um nível profundo e significativo.

 

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Juliana Marins morreu após sofrer uma queda em trilha na IndonésiaFoto: Instagram
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Corpo de Juliana Marins chega ao Brasil e será sepultado em NiteróiReprodução: Instagram
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Últimas imagens de Juliana MarinsReprodução: Instagram
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Corpo de Juliana Marins chega ao BrasilReprodução: Instagram

O luto coletivo desperta empatia e nasce a partir de um trauma que impacta um grupo significativo de pessoas: “Assim que acontece a tragédia, gera-se um choque e uma dor imediata. As pessoas falam sobre o que aconteceu, discutem as implicações e identificam a dor que todos compartilham. A dor traz à tona um mesmo de empatia, muitos se sentem ligados umas às outras, mesmo que não conheçam pessoalmente as vítimas” avaliou a especialista.

De acordo com a psicanalista, as redes sociais têm um impacto profundo em como as emoções são relacionadas ao luto: “É importante ressaltar que o efeito da cobertura emocional nas redes sociais pode ser uma arma de dois gumes. Enquanto essas plataformas permitem que as comunidades se reúnam virtualmente promovendo discussões, homenagens para manter viva a memória das pessoas, ajudando a transformar a dor em um ato de recordação, por outro lado, a exposição constante à dor e ao sofrimento também pode ser avassaladora para algumas pessoas que já estão lutando para lidar com suas emoções. Por isso, requer um cuidado consciente para todos os envolvidos”, destacou a Psicoembrióloga pelo IBCP Instituto Brasileiro de Ciências e Psicanálise.

A especialista em Análise Psico-comportamental ainda avaliou a onda de comoção com a morte da jovem carioca Juliana Marins: “Uma das razões pelas quais a história de Juliana comoveu o mundo é a tragédia do inesperado.  Ela era uma jovem cheia de sonhos e promessas, e a abrupta interrupção de sua vida traz à tona o profundo sentido de fragilidade que todos nós enfrentamos. Quando alguém é levada de forma repentina, nos confrontamos com a realidade de que a vida é incerta e preciosa. O sofrimento da família também é algo que emocionou e emociona até hoje a todos. O desespero, a expectativa angustiante dia após dia e o descaso que a família enfrentou a todo momento durante a busca por respostas trazem um sentimento de injustiça que é difícil ignorar. Todos acompanharam essa espera angustiante das notícias torcendo por um milagre. As pessoas ficaram chocadas devido as imagens dela aparentemente bem e não imaginavam que o resgate são seria tão difícil. Essa tragédia não afeta apenas aqueles que a conheciam diretamente, mas ecoa nas consciências de todos que se importam com a justiça, a dignidade e a vida”, concluiu.



Fonte: Portal LEODIAS

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