Cérebro afiado? Estudo aponta que dieta rica em cobre pode ajudar

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Médica de Hebei, na China, indica que o cobre presente nos alimentos pode ter um papel importante na preservação da memória e das funções do cérebro em pessoas com 60 anos ou mais. A pesquisa analisou dados de 2.420 adultos nos Estados Unidos e foi publicada na revista Scientific Reports em 7 de julho.

Para chegar aos resultados, os cientistas avaliaram o quanto de cobre os participantes consumiam na alimentação diária e compararam com o desempenho em testes de memória, linguagem e raciocínio. Quem ingeria mais cobre (cerca de 1,4 mg por dia) teve resultados significativamente melhores do que aqueles que consumiam menos. Isso inclui tarefas que testam atenção, fluência verbal e memória recente.

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“O cobre é um mineral essencial que desempenha papel crítico em vários processos fisiológicos, incluindo a síntese de neurotransmissores, a produção de energia celular e as defesas antioxidantes. Ele serve como um cofator essencial para várias enzimas necessárias para o funcionamento ideal do sistema nervoso”, escreveram os autores no artigo publicado.

Os benefícios, no entanto, parecem ter um limite. Os pesquisadores observaram que a melhora na cognição aumenta até um certo ponto – entre 1,2 mg e 1,6 mg de cobre por dia -, mas não há ganho adicional se o consumo passar disso.

Apesar dos benefícios observados, o excesso de cobre pode fazer mal e aumentar o estresse oxidativo nas células. A ingestão segura recomendada por autoridades dos Estados Unidos é de 10 mg por dia, mas os efeitos positivos foram notados com muito menos do que isso.

Como colocar o cobre na dieta?

Entre os alimentos mais ricos em cobre podemos destacar os mariscos, vísceras animais (como fígado de boi e cordeiro), nozes, sementes (como a de girassol), leguminosas (como lentilha e grão-de-bico), batata, chocolate amargo e cogumelos. Apenas uma porção desses alimentos pode ser suficiente para atingir a quantidade considerada benéfica.

Os autores do estudo ressaltam que a pesquisa é observacional — ou seja, ela mostra uma associação, mas não prova que o cobre, por si só, melhora o desempenho do cérebro. Mesmo assim, os resultados são promissores e mostram que cuidar da alimentação pode fazer diferença na saúde mental com o passar dos anos.

Se você está pensando em incluir mais alimentos com cobre na dieta, a recomendação é buscar orientação de um nutricionista para equilibrar os nutrientes de forma segura e eficaz.

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Fonte: Metrópoles

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