Congresso “chora” com onda de críticas e ganha defesa de 7 minutos

Com a crise política entre Congresso e Governo – por mais que neguem, ela existe – tomando conta do noticiário nos últimos dias e tendo uma participação ativa da população no debate, não deveria ser surpresa para ninguém a onda de memes criticando o Legislativo, principalmente na figura do atual presidente da Câmara, Hugo Motta.

Até aí, tudo como sempre foi desde que o debate começou a existir nas redes sociais. Mas as críticas incomodaram – e todos sabemos que, meme é igual apelido: quando o alvo não gosta, aí que pega. Falando nisso, as sátiras ganharam mais força ainda após reportagem no Jornal Nacional com ilustres 7 minutos de duração.

Não é possível comparar o espírito constante das eleições brasileiras, o bom humor como crítica, às campanhas de desinformação de cunho golpista, com ataques agressivos às instituições. Desde a época do impresso, a indignação do cidadão é expressada desse jeito “moleque” – no bom sentido – como uma forma de atingir mais pessoas e se fazer ouvido pelo Poder.

“Esses coronéis não querem pressão, eles querem proteger seus privilégios, impedir avanços sociais, sem dar satisfação ao povo, sem pressão política em cima deles. Em hipótese alguma nós podemos aceitar isso”, disse o deputado Pastor Henrique Vieira (PSOL/RJ) em sua rede social

A verdade é que a boa criatividade do eleitor brasileiro na forma de conteúdos humorísticos que denunciam uma atuação de um parlamentar ou figura pública sempre foi e deveria ser hoje muito bem-vinda: é o que mede a temperatura da população, o desgaste político e, portanto, os rumos do país. O personagem criado para Motta, “Hugo Nem se Importa”, fala sobre a defesa de medidas que beneficiam a parcela mais rica, privilegiada da sociedade brasileira – a partir da derrubada do IOF após quebrar acordo feito com o Governo. Uma campanha que nasceu de forma orgânica através de internautas que empolgaram a militância da esquerda.

Salvo engano, Hugo Motta não gostou nadinha, se sentiu responsabilizado pela derrota do governo e ganhou uma matéria no Jornal Nacional em sua defesa, com termos como “risco à democracia” e “agressões”. O governo Lula chegou a precisar declarar que não foi um movimento engatilhado por eles e toda sorte de acusação foi levantada contra os criadores da “campanha Congresso da Mamata”.

“É só um bando de chantagista querendo mais grana. E aí, quando faz um ‘meme do mamateiro’, vão lá dizer que isso é um ataque antidemocrático, um ataque à política. Isso é ridículo, ataque à política é você sequestrar o Orçamento, é você acabar com o presidencialismo. Isso sim é um ataque à Democracia”, diz Guga Noblat



Fonte: Metrópoles

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