Ícone do site O SERINGAL

Foragido da Justiça suspeito de matar prefeito no RN é preso na Paraíba

foragido-da-justica-suspeito-de-matar-prefeito-no-rn-e-preso-na-paraiba

Foragido da Justiça suspeito de matar prefeito no RN é preso na Paraíba

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) prendeu, na tarde desta terça-feira (8), um homem de 49 anos foragido da Justiça, suspeito por envolvimento no assassinato do prefeito de João Dias (RN), Marcelo Oliveira, e do pai dele, Sandi Alves de Oliveira, durante as eleições municipais de 2024. O suspeito foi abordado por direção imprudente na BR-230, em Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa (PB).

O crime ocorreu em 27 de agosto de 2024, quando Marcelo Oliveira, de 38 anos, então prefeito e candidato à reeleição em João Dias, foi executado a tiros junto com o pai, Sandi Alves de Oliveira, de 58, enquanto cumpria agenda de campanha em uma barbearia. Ambos foram executados a menos de dois meses da eleição.

Segundo a PRF, o suspeito — que não teve o nome divulgado — usava um documento de identidade falso, ficou nervoso durante a abordagem e confessou participação no duplo homicídio. A prisão foi realizada por uma equipe do Núcleo de Operações Especiais (NOE), que flagrou o veículo fazendo manobras em zigue-zague.

 

As investigações apontam que o crime pode ter sido motivado por disputas políticas e orquestrado por membros da própria gestão municipal. A vice-prefeita Damária Jácome e sua irmã, a vereadora Leidiane Jácome, foram apontadas como mandantes do crime.

A polícia também investiga a participação de um pastor de 27 anos, de uma igreja evangélica da região. Ao todo, oito pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público.

Ainda segundo a PRF, o homem detido nesta semana também afirmou ser integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) e disse já ter cumprido mais de 20 anos de pena em presídios de segurança máxima em três estados do Nordeste: Alcaçuz (RN), Itaitinga (CE) e Pacatuba (CE).

Ele foi encaminhado à sede da Polícia Federal, onde responderá por uso de documento falso e pelo mandado de prisão.

Sair da versão mobile