O casamento entre Red Bull Racing e Christian Horner chegou ao fim. A escuderia demitiu o chefe de equipe nesta quarta-feira (9/7), após 20 anos de parceria. A decisão foi tomada em meio à crise interna que o time austríaco atravessa.
Liderando a Red Bull desde 2005, Horner conduziu a equipe ao topo da Fórmula 1. Foram oito títulos de pilotos (quatro com Sebastian Vettel e outros quatro com Max Verstappen) e seis de construtores.
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Christian Horner foi chefe de equipe da Red Bull Racingo durante 20 anos.
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Ele conquistou quatro títulos da Fórmula com Max Verstappen.
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Horner também venceu quatro campeonatos com Sebastian Vettel.
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Segundo o jornal alemão Bild, a decisão partiu de Oliver Mintzlaff, CEO do grupo Red Bull. Quem assume o lugar de Horner é Laurent Mekies, que estava na Racing Bulls, equipe satélite da RBR.
A Red Bull Racing ocupa, no momento, a quarta posição entre os construtores na Fórmula 1, com 288 pontos de diferença para a líder McLaren.
Além disso, foram apenas 5 pódios na temporada 2025, todos de Max Verstappen. As recentes trocas no segundo assento da escuderia austríaca, por falta de resultados, também pesaram. Liam Lawson assumiu o lugar de Sergio Pérez para o início do ano e depois foi trocado por Yuki Tsunoda.
Acusação de assédio e desgaste interno
Em 2024, Horner foi alvo de uma investigação interna da Red Bull Racing, após ser acusado de enviar mensagens íntimas para uma funcionária da equipe em um “comportamento inapropriado”.
A situação gerou impacto contra Horner, mesmo com a posterior absolvição. Na ocasião, a funcionária foi suspensa das atividades.
Rusgas entre o agora ex-chefe da Red Bull e Jos Verstappen, pai do tetracampeão Max Verstappen, também vieram à tona. A última discussão teria acontecido no último domingo (6/7), após o GP da Inglaterra.
De acordo com o portal alemão F1 Insider, a discussão dos dois foi “inaudível, mas acompanhada por um tom de voz não necessariamente amigável”. Naquela corrida, Max largou na 1º posição, mas terminou em 5 lugar.
Fonte: Metrópoles