Nova autópsia busca respostas sobre morte de Juliana Marins

O corpo de Juliana Marins, jovem brasileira que morreu após uma queda durante trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, passa por nova autópsia nesta quarta-feira, 2 de julho, no Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto, no Centro do Rio de Janeiro. A iniciativa da família teve autorização da Justiça Federal, com apoio da Defensoria Pública da União, após dúvidas surgirem quanto ao laudo oficial divulgado pelas autoridades indonésias.

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A necropsia conta com a atuação de peritos da Polícia Civil, além da presença de um perito federal e de um representante da família. Parentes de Juliana contrataram o médico legista Nelson Massini, professor de medicina legal, para acompanhar o exame detalhado.

De acordo com a defensora Taísa Bittencourt Leal Queiroz, responsável pelo pedido judicial, o laudo anterior apresentou lacunas quanto à causa e ao momento exato da morte.

Família questiona procedimento realizado na Indonésia

De acordo com Manoel Marins, pai da jovem, a estrutura do hospital estrangeiro deixou dúvidas sobre a confiabilidade da análise. “Precisamos saber se a necropsia que ele fez foi bem-feita. Me pareceu que o hospital não dispõe de tantos recursos assim”, declarou em entrevista ao telejornal RJ2.

Além da nova autópsia, a Defensoria Pública da União encaminhou um ofício à Polícia Federal solicitando a abertura de um inquérito para apurar as circunstâncias da morte. A família também busca compreender por que a divulgação oficial do resultado da primeira necropsia feita antes de qualquer comunicação aos familiares.

Primeira necropsia gerou revolta entre os parentes de Juliana

A primeira autópsia, realizada no último dia 26 em um hospital de Bali, concluiu que Juliana morreu em decorrência de múltiplas fraturas e lesões internas. Segundo o legista indonésio Ida Bagus Putu Alit, a jovem sobreviveu por menos de 20 minutos após o trauma. Ele também descartou hipotermia como causa.

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Contudo, a divulgação do laudo pela imprensa, antes da entrega oficial à família, provocou indignação. Mariana Marins, irmã da vítima, lamentou a forma como a situação foi conduzida.

“Minha família foi chamada no hospital para receber o laudo, mas, antes que eles tivessem acesso, o médico achou de bom tom dar uma coletiva de imprensa. É absurdo atrás de absurdo e não acaba mais”, afirmou, destacando o desrespeito vivido durante o processo.

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Fonte: OFuxico

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