Os brasileiros depositaram R$ 2,1 bilhões líquidos na caderneta de poupança em junho, conforme dados do Banco Central (BC) divulgados nesta segunda-feira (7/7). No mês, os depósitos somaram R$ 365,7 bilhões e os saques totalizaram R$ 363,5 bilhões.
Esta é a menor captação líquida (diferença entre depósitos e retiradas) para meses de junho desde 2024, quando a poupança registrou entrada de R$ 12,8 bilhões. Ainda assim, junho é o segundo mês seguido de resultado positivo no ano.
Caderneta de poupança em 2024
- A saída líquida foi de R$ 15,5 bilhões no ano passado, com R$ 4,17 trilhões em depósitos e R$ 4,21 trilhões em retiradas.
- Foi o melhor resultado em termos de captação líquida nos últimos quatro anos. Em 2020, foi registrado captação positiva de mais de R$ 166 bilhões na poupança, enquanto em 2021 teve captação negativa de R$ 35,4 bilhões.
- O resultado dos saques representa um recuo em relação a 2023, quando registrou saída líquida de R$ 87,8 bilhões da poupança — segunda maior da série histórica iniciada em 1995.
Apesar do desempenho positivo em junho, a caderneta acumula saída líquida de R$ 49,6 bilhões em 2025, valor bem acima do observado no mesmo período de 2024, quando os saques superaram os depósitos em R$ 2,8 bilhões.
A maior densidade de saque deste ano foi registrada em janeiro, com retirada de R$ 26,2 bilhões. Enquanto o maior depósito até então é de junho, com entrada líquida de R$ 2,1 bilhões.
Confira o desempenho da poupança em 2025, mês a mês:
- Janeiro: R$ 26,2 bilhões (saída)
- Fevereiro: R$ 8 bilhões (saída)
- Março: R$ 11,5 bilhões (saída)
- Abril: R$ 6,4 bilhões (saída)
- Maio: R$ 336,9 milhões (entrada)
- Junho: R$ 2,1 bilhões (entrada)
Estoque na poupança
Em 2025, os aportes na caderneta totalizam R$ 2,08 trilhões, enquanto as retiradas somam R$ 2,13 trilhões.
O estoque total investido na poupança está em R$ 1 trilhão. O resultado está acima de R$ 1 trilhão pelo 13º mês consecutivo. Em maio do ano passado, o valor era de quase R$ 993,3 bilhões. Em 2024, o saldo era de R$ 1,03 trilhão.
Fonte: Metrópoles