O desaparecimento e a morte da professora Soraya Tatiana Bomfim, de 56 anos, gerou comoção e tem levantado uma série de questões em torno do crime misterioso, na capital de Minas Gerais.
O corpo de Soraya foi localizado nesse domingo (20), em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, marcando um trágico desfecho para a busca que durou quase uma semana.
A professora encontrada morta pela Polícia Militar de Minas Gerais, no bairro Conjunto Caieiras, foi achada em condição misteriosa: o corpo estava seminu e coberto com um lençol.
A PM também informou a presença de marcas semelhantes a queimaduras nas coxas e sangramento na região íntima. Esses sinais de violência são cruciais, pois podem indicar uma possível agressão sexual. Próximo ao corpo, os agentes encontraram uma armação de óculos, mas nenhum documento que pudesse identificar a vítima.
Identificação e perfil da vítima
A identificação inicial de Soraya ocorreu após o acionamento da perícia e uma consulta ao sistema da polícia. A confirmação definitiva veio por meio do reconhecimento do filho da vítima, no IMLAR (Instituto Médico-legal Dr. André Roquette).
Saiba quem é Soraya Tatiana, professora encontrada morta em Belo Horizonte
Soraya Tatiana era uma professora de história no Colégio Santa Marcelina, em Belo Horizonte, onde atuava há cerca de oito anos. Nascida na Bahia, ela residia na capital mineira há quase 40 anos.
A comunidade escolar, colegas, alunos, amigos e familiares a descreveram em homenagens como uma pessoa afetuosa, incrível e inesquecível. A Rede Santa Marcelina, instituição onde Soraya lecionava, emitiu um comunicado nas redes sociais lamentando a perda e expressando solidariedade à família e à comunidade educativa.
O caso foi registrado como homicídio e está sob investigação da Polícia Civil de Minas Gerais. As autoridades buscam esclarecer os autores e a motivação por trás do crime brutal.