O Kremlin disse na sexta-feira (25) que uma cúpula entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, só poderia acontecer como um passo final para fechar um acordo de paz.
Em uma ligação telefônica com repórteres, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou ser improvável que tal reunião ocorra até o final de agosto, como proposto pela Ucrânia. Ele mais uma vez descreveu as posições de negociação dos dois lados como “diametralmente opostas”.
Entenda a guerra na Ucrânia
A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.
Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.
Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra. Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.
A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.
O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones.
Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.
Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares.Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.