Receita: arrecadação bate recorde e atinge R$ 1,4 tri no 1º semestre

A arrecadação do governo federal com impostos, contribuições e demais receitas acumula R$ 1,43 trilhão no primeiro semestre, em números corrigidos pela inflação. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (24/7) pela Receita Federal.

É a maior arrecadação para o período desde o início da série histórica, iniciada em 1995. A arrecadação dos primeiros seis meses deste ano ultrapassou a marca computada em 2024, quando recolheu R$ 1,38 trilhão. Junho também estabeleceu recorde para o mês ao arrecadar R$ 234,6 bilhões, com valores corrigidos pela inflação.

O valor arrecadado entre de janeiro a junho (R$ 1,43 trilhão) é divido em: R$ 1,37 trilhão de receitas administradas pela Receita Federal e R$ 60,7 bilhões de receitas administradas por outros órgãos.

Confira a arrecadação em cada mês do ano:

  • Janeiro: R$ 301,2 bilhões (+2,64%)
  • Fevereiro: R$ 202,4 bilhões (+3,32%)
  • Março: R$ 209,7 bilhões (+4,29%)
  • Abril: R$ 247,7 bilhões (+2,56%)
  • Maio: R$ 230 bilhões (+7,66%)
  • Junho: R$ 234,6 bilhões (+6,62%)

Destaques da arrecadação federal

No acumulado de 2025, a arrecadação chegou a R$ 1,43 trilhão, o que representa um acréscimo pela inflação de 4,38% em comparação ao mesmo período do ano passado.

O resultado de junho representa um aumento real de 6,62% na comparação com o mesmo mês de 2024, quando a arrecadação somou R$ 208,8 bilhões (valor corrigido pela inflação).

Sem a correção inflacionária, a arrecadação subiu 12,33% em junho e 9,80% no ano.

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De acordo com o Fisco, o desempenho da arrecadação observado de janeiro a junho:

  • Comportamento dos principais indicadores macroeconômicos;
  • Crescimento da arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Capital dos fundos exclusivos e offshores;
  • Melhora no desempenho da arrecadação do PIS/Cofins em razão, entre outros aspectos, do crescimento da arrecadação do PIS/Cofins nas importações e do desempenho das entidades financeiras;
  • Crescimento da arrecadação do Imposto de Importação e do IPI vinculado à Importação, em razão do crescimento das taxas de câmbio e do aumento das alíquotas médias desses tributos; e
  • Elevação da arrecadação da contribuição previdenciária em razão do desempenho das empresas do Simples Nacional e da redução da desoneração da folha em razão da Lei 14.973/24.

Já o desempenho em junho, conforme a Receita, se deve aos seguintes fatores:

  • Comportamento dos principais indicadores macroeconômicos;
  • Postergação de pagamentos de tributos, no Rio Grande do Sul, em razão de enchentes que afetaram a arrecadação de maio de 2024;
  • Crescimento da arrecadação do IOF em conformidade com os decretos 12.467/25 e 12.499/25; e
  • Crescimento da arrecadação do IRRF-Capital em razão da apreciação da taxa Selic que contribuiu por influenciar o desempenho da arrecadação dos fundos e títulos de renda fixa.

Arrecadação com IOF

No relatório de arrecadação, a Receita Federal informou que a receita coletada com o aumento das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) foi de R$ 8 bilhões em junho, contra R$ 5,78 bilhões arrecadados no mesmo mês de 2024.

É uma alta de 38,83%, ou um aumento de R$ 2,24 bilhões de receita com o tributo.

Os dados foram divulgados após o governo federal conseguir reverter o impasse do IOF no Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu retomar parte do decreto referente a elevação do imposto.

No acumulado de 2025 até junho, a Receita Federal registrou o recolhimento de R$ 36,87 bilhões com o IOF, ante os R$ 33,89 bilhões arrecadados nos primeiros seis meses do ano passado.



Fonte: Metrópoles

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