Regina Duarte revelou o que pensa a respeito de Jair Messias Bolsonaro. Ao “PodCatia Entrevista”, da jornalista Catia Fonseca, nesta quinta-feira (10/7), a atriz relembrou o período em que esteve à frente da Secretaria Especial de Cultura durante o governo do político do Partido Liberal (PL) e reforçou seu apoio ao ex-presidente.
De acordo com ela, o aceite para assumir o cargo ocorreu por conta de sua relação com o ex-governante. Apesar disso, confessou a pressão para o “ok”, que veio dois dias após o convite: “Era o Bolsonaro me chamando, um homem que eu admirava, um político que eu sempre admirei e continuo admirando”, iniciou.
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“Eu não me sentia nem um pouco preparada para esse cargo, de jeito nenhum. Mas ele disse que tinha uma equipe maravilhosa que ia me acompanhar, para eu levar quem quiser”, disse Regina, que revelou ter convidado amigos para ajudá-la na função: “Eram pessoas que eu achava que podiam contribuir comigo. Aí eu fui e foi muito bom”.
Elogios e “trajetória curta”
Apesar do breve período no cargo — apenas 74 dias —, a atriz considera ter sido uma experiência importante. Além disso, a veterana, de 78 anos, revelou ter sido elogiada em Brasília: “Ver como funciona o jogo político, que eles chamam de ‘chão de plenário’. Quando você tem talento, eles te elogiam assim: ‘Você tem chão de plenário, você devia se candidatar’ […] E é um dom, tem que ser um dom.”
Ela, vale destacar, também não considera ter sido um período curto. Ao ser questionada sobre o tempo pela jornalista, ela devolveu: “Ah, pouquinho não. Eu acho que é muito, viu?” […] É, para uma inexperiente como eu foi um tempão”.
Regina Duarte aceitou o convite de Jair Bolsonaro para a Secretaria da Cultura em 29 de janeiro de 2020, tendo assumido oficialmente o cargo em 4 de março. Ela foi exonerada em 10 de junho, após ter a saída anunciada em 20 de maio. Na época, foi anunciado que a atriz assumiria um cargo na Cinemateca Brasileira, em São Paulo.
Fonte: Portal LEODIAS