Condenado nesta quarta-feira (9/7) a um ano de prisão por fraude fiscal na Espanha, o técnico Carlo Ancelotti também terá que pagar uma multa de 387 mil euros (cerca de R$ 2,47 milhões). A dívida com a Justiça espanhola, no entanto, não deverá ser um problema. Com o salário que recebe na Seleção Brasileira, o italiano poderá quitar o valor em 14 dias.
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Ancelotti é acusado de sonegação de impostos
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Carlo Ancelotti assumiu a Seleção Brasileira em maio
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Ancelotti foi condenado a um ano de prisão
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O contrato de Ancelotti com a Seleção é de 10 milhões de euros anuais, (cerca de R$ 64 milhões na cotação anual). Por mês, o comandante recebe em torno de R$ 5,3 milhões.
Recebendo pouco mais que o dobro do valor da multa, Ancelotti precisaria de apenas 14 dias para alcançar o valor exigido pela Justiça da Espanha.
- Salário mensal aproximado: R$ 5,3 milhões
- Valor aproximado da multa: R$ 2,47 milhões
- Tempo de quitação: 0,466 meses (cerca de 14 dias).
Condenação de Ancelotti
O técnico da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti, foi condenado nesta quarta-feira (9/7) a um ano de prisão por fraude fiscal na Espanha. A situação ocorreu em 2014, quando o italiano dirigia o Real Madrid. O comandante também terá que pagar uma multa de 387 mil euros (cerca de R$ 2,47 milhões).
Em comunicado oficial, o tribunal de Madri informou que Ancelotti não pagou impostos sobre receitas de direitos de imagem em sua primeira passagem pelo Real Madrid (entre 2013 e 2015). O valor sonegado era de aproximadamente 1 milhão de euros (R$ 6,2 milhões na época).
No julgamento do caso, realizado em abril de 2024, a promotoria alegou que Ancelotti utilizava um sistema “complexo” de empresas de fachada para omitir os ganhos extras por direitos de imagem. O técnico negou ter cometido fraude fiscal de maneira intencional.
A pena
O Ministério Público da Espanha pediu quatro anos e nove meses de prisão para Ancelotti. A solicitação não foi acatada pela Justiça, que definiu apenas um ano de reclusão e multa. O italiano também não poderá obter auxílios ou subsídios públicos por três anos.
Segundo a lei espanhola, penas inferiores a dois anos por crimes não violentos não exigem que o réu cumpra a sentença em regime privado, exceto quando há condenações anteriores.
Fonte: Metrópoles