Os governos Lula e Tarcísio marcaram para o mesmo dia, esta terça-feira (15), encontros com o setor produtivo para debater as tarifas de Donald Trump e levaram associações setoriais e empresas a “se dividirem” a fim de conciliar agendas e participar de ambas as reuniões.
Cruzamento das listas de presença dos encontros mostram que ao menos três grupos foram convidados para ambos os encontros: a Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadores de Carne), a Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) e a Embraer, gigante da indústria aeroespacial.
Para garantir presença em ambos os encontros — que aconteceram em Brasília e São Paulo —, as entidades enviaram diferentes representantes. Enquanto o presidente da Abiec, Roberto Perosa, se reuniu com o governo federal, Julio Ramos, diretor de Assuntos Estratégicos, foi ao Palácio dos Bandeirantes.
No caso da Cecafé, o presidente, Marcio Cândido, e o diretor-geral, Marcos Matos, foram a Brasília; Eduardo Heron, diretor-técnico, a São Paulo. A reunião de Tarcísio aconteceu às 9h30, enquanto o encontro de ministros com o agro ficou para às 14h.
O presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto, representou a companhia no encontro do governo federal com a indústria, às 10h. O Palácio dos Bandeirantes não nomeou o representante da empresa na reunião em São Paulo, que aconteceu no mesmo período.
Somadas, as reuniões tocadas em Brasília receberam 37 executivos entre os setores do agro e industrial. A lista disponibilizada pelo governo de São Paulo indica a presença de ao menos 17 representantes do setor privado.
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