Vergonha nacional: grande imprensa repercute fraude em emendas de Bittar com Santas Casas do Acre

Uma sentença da Justiça Federal do Acre apontou irregularidades na destinação de emendas parlamentares pelo senador Marcio Bittar (União Brasil). A decisão afirma que o parlamentar destinou R$ 126 milhões à Santa Casa da Amazônia, entidade que, segundo o processo, teria sido reativada apenas para driblar impedimentos legais que pesam sobre a Santa Casa de Rio Branco, alvo de execuções fiscais e restrições judiciais.

De acordo com a juíza Luzia Farias da Silva Mendonça, da 2ª Vara Federal Cível e Criminal do Acre, ficou comprovado o uso indevido da estrutura para burlar credores, promover confusão patrimonial e garantir a continuidade de repasses públicos, mesmo com a existência de débitos milionários. A magistrada destacou ainda que as duas entidades compartilham o mesmo endereço físico e o mesmo gestor, o que reforça o desvio de finalidade.

A sentença também apontou atos de promoção pessoal. Uma placa fixada na recepção do hospital faz homenagem a Marcio Bittar, à ex-mulher dele, Márcia Bittar (PL), e ao ex-presidente Jair Bolsonaro, vinculando diretamente as obras à imagem do senador. Bittar foi relator-geral do Orçamento de 2021, durante o governo Bolsonaro.

“A homenagem realizada ao senador Marcio Bittar é uma publicidade com elevado teor de promoção pessoal, vedada pelo art. 37 da Constituição”, escreveu a juíza, citando o trecho da placa que promete fotos oficiais do parlamentar e de Bolsonaro em cada ambiente do hospital.

Na ação, proposta pelo Ministério Público Federal (MPF), ficou demonstrado que a Santa Casa de Rio Branco está impedida de celebrar convênios com a União devido a dívidas fiscais e trabalhistas. Para contornar isso, segundo o MPF, o grupo reativou a Santa Casa da Amazônia — que chegou a mudar de nome e endereço — para captar recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) usando o mesmo prédio, pessoal e estrutura.

A decisão determinou o bloqueio dos repasses federais, o cancelamento de empenhos já feitos — que somam mais de R$ 15 milhões em valores discriminados — e proibiu as duas entidades de contratar com o Poder Público enquanto não regularizarem a situação.

A juíza também acolheu a tese de fraude patrimonial: “Restou evidenciado que a entidade foi reativada para fraudar terceiros e burlar a fiscalização.”

Posicionamento do senador

Procurado pela coluna, Marcio Bittar afirmou que “ninguém está livre de fiscalização e possível denúncia”.

“Eu, como dezenas de parlamentares, destinei emendas para a saúde, e todas estão passíveis de averiguação. Da minha parte, não tenho nenhuma preocupação”, disse o senador.

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