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Alarme contra o sarampo nas Américas: mais de 10 mil casos e 18 óbitos

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Alarme contra o sarampo nas Américas: mais de 10 mil casos e 18 óbitos

Nos primeiros oito meses de 2025, a região das Américas enfrenta uma explosão do sarampo, com um total de 10.139 casos confirmados e 18 mortes registradas até 8 de agosto, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Trata-se de um aumento expressivo  — 34 vezes superior ao observado no mesmo período de 2024.

A maior parte das vítimas foi registrada no México (14), seguido pelos Estados Unidos (3) e Canadá (1). No México, muitos dos óbitos ocorreram entre populações indígenas, com idades variando de 1 a 54 anos.

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Segundo a OPAS, 71% dos casos confirmados ocorreram em pessoas que não haviam sido vacinadas, enquanto em 18% a situação vacinal era desconhecida — cenário que reforça a relação entre baixa cobertura vacinal e explosão de casos.

“O sarampo pode ser prevenido com duas doses de uma vacina que é muito segura e eficaz. Para deter esses surtos, os países devem fortalecer urgentemente a imunização de rotina e realizar campanhas de vacinação direcionadas a comunidades de alto risco”, afirmou Daniel Salas, gerente executivo do Programa Especial de Imunização Integral da Opas.

O que é o sarampo

A Opas recomenda aos países que alcancem a cobertura vacinal de 95% com duas doses da vacina contra o sarampo e que fortaleça os sistemas de resposta rápida para conter surtos. Além de aumentar o número de campanhas massivas de vacinação em áreas de risco e com surtos.

Até então, a instituição não fez nenhuma restrição a viagens, mas aconselha que os turistas estejam com a vacinação em dia, especialmente se visitarem áreas com surtos ativos.

Manter o sarampo sob controle continua sendo um desafio, tanto pela circulação contínua do vírus em outras regiões do mundo quanto pela resistência à vacinação combinada a coberturas insuficientes.

Em nível global, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) registram 239.816 casos suspeitos e 108.074 casos confirmados em todas as regiões da OMS até julho de 2025. A região do Mediterrâneo Oriental representa a maior proporção (35%), seguida pela África (21%) e Europa (21%).

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Fonte: Metrópoles

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