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Análise: Defesa de Bolsonaro diz que WhatsApp não é rede social

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Análise: Defesa de Bolsonaro diz que WhatsApp não é rede social

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou, na última sexta-feira (22), suas considerações contestando o relatório da PF (Polícia Federal) sobre novas quebra das medidas cautelares impostas pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

A defesa alega que o WhatsApp configura-se como um aplicativo de mensagens, e não se enquadra como rede social. Segundo os advogados, não havia restrições determinadas para o uso da plataforma de mensagens instantâneas.

A analista de Política da CNN Jussara Soares comentou durante o CNN Prime Time que segundo a manifestação da defesa, as mensagens trocadas por Bolsonaro, mesmo tendo sido amplamente divulgadas pela imprensa, não configuram crime. Os advogados afirmam que Bolsonaro nunca esteve proibido de usar o WhatsApp, trocar mensagens ou se manifestar, mesmo após a PF apontar o envio de mais de 300 vídeos e mensagens durante o período do inquérito.

 

Conversas familiares em foco

A defesa ressalta que, até 17 de julho, Bolsonaro tinha liberdade para conversar com seu filho Eduardo Bolsonaro, inclusive sobre temas relacionados a eleições. Os advogados argumentam que as desavenças reveladas nas conversas entre pai e filho, incluindo críticas ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), servem mais às manchetes dos jornais do que aos próprios autos do processo.

Em sua argumentação, a defesa critica fortemente o relatório da PF, classificando-o como um “manifesto político” e uma forma de perseguição. Os advogados sustentam que a divulgação das conversas, especialmente aquelas que mostram desentendimentos entre pai e filho, visa criar um espetáculo midiático em vez de contribuir para o processo legal.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.
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