O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse acreditar que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, irá à reunião desta sexta-feira (15) no Alasca querendo fechar um acordo para encerrar a guerra na Ucrânia.
“Acredito agora que ele está convencido de que vai fechar um acordo. Ele vai fechar um acordo. Acho que sim. E vamos descobrir – eu vou descobrir muito rapidamente”, afirmou Trump ao programa “The Brian Kilmeade Show”, da Fox Radio, nesta quinta-feira (14).
O presidente manteve altas as expectativas para a reunião, mas autoridades da Casa Branca haviam dito no início desta semana que ela seria um “exercício de escuta”.
Trump também sugeriu que seu objetivo é avançar para uma reunião trilateral com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sugerindo que “três locais diferentes” estão em discussão – incluindo a possibilidade que o novo encontro também aconteça no Alasca.
O republicano, no entanto, fez uma ressalva importante: “Se for uma reunião ruim, não ligo para ninguém – vou para casa. … Mas se for uma boa reunião, vou ligar para o presidente Zelensky e os líderes europeus”.
Questionado sobre se ofereceria incentivos econômicos à Rússia durante a reunião, Trump foi reservado.
“Bem, prefiro não dizer porque não quero expor minha posição em público, mas seja qual for a minha posição, incentivos econômicos – e talvez desincentivos – são mais importantes, de certa forma, mas incentivos econômicos, sabe”, argumentou.
Veja fotos da base onde Putin e Trump se encontrarão:
-
1 de 11Paraquedistas do Exército dos EUA se reúnem no Complexo de Mobilidade Conjunta na Base Conjunta Elmendorf-Richardson, no Alasca • Hunter Hites/Força Aérea dos EUA
-
2 de 11Paraquedistas do Exército dos EUA se reúnem no Complexo de Mobilidade Conjunta na base Elmendorf-Richardson, no Alasca • Hunter Hites/Força Aérea dos EUA
-
3 de 11Piloto de caça F-22 Raptor da Força Aérea dos EUA se prepara para voo na Base Conjunta Elmendorf-Richardson, Alasca, em 22 de julho de 2025 • Eli A. Rose/Força Aérea dos EUA
-
-
4 de 11F-22 Raptor da Força Aérea dos EUA sobrevoa a base conjunta Elmendorf-Richardson, no Alasca • Eli A. Rose/Força Aérea dos EUA
-
5 de 11Aeronave C-17 Globemaster III da Guarda Aérea Nacional dos EUA taxia para decolagem durante o exercício Resolute Force Pacific na base conjunta Elmendorf-Richardson, no Alasca • Owen Davies/Força Aérea dos EUA
-
6 de 11UH-60 Black Hawk na base conjunta Elmendorf-Richardson, Alasca • Hunter Hites/Força Aérea dos EUA
-
-
7 de 11F-22 Raptor da Força Aérea dos EU Adecola na base conjunta Elmendorf-Richardson, no Alasca • Moises Vasquez/Força Aérea dos EUA
-
8 de 11Aviadores da Força Aérea dos EUA carregam munições durante uma competição na Base Conjunta Elmendorf-Richardson, no Alasca • Moises Vasquez/Força Aérea dos EUA
-
9 de 11Sargento Micheal Pfeiffer, da Força Aérea dos EUA, informa integrantes da Guarda Aérea Nacional durante um briefing para o exercício Resolute Force Pacific na base conjunta Elmendorf-Richardson, no Alasca • Owen Davies/Força Aérea dos EUA
-
-
10 de 11Militares reunidos no Teatro Talkeetna na base conjunta Elmendorf-Richardson, no Alasca • Tala Hunt/Força Aérea dos EUA
-
11 de 11Militares competem em um torneio de vôlei durante a Semana Nacional da Polícia no Buckner Fitness Center, na nase conjunta Elmendorf-Richardson, no Alasca • Raina Dale/Força Aérea dos EUA
Entenda a guerra na Ucrânia
A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.
Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.
Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra. Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.
A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.
O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones.
Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.
Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares.
Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.