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Antes de reunião, Trump diz acreditar que Putin “vai fazer um acordo”

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Antes de reunião, Trump diz acreditar que Putin “vai fazer um acordo”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse acreditar que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, irá à reunião desta sexta-feira (15) no Alasca querendo fechar um acordo para encerrar a guerra na Ucrânia.

“Acredito agora que ele está convencido de que vai fechar um acordo. Ele vai fechar um acordo. Acho que sim. E vamos descobrir – eu vou descobrir muito rapidamente”, afirmou Trump ao programa “The Brian Kilmeade Show”, da Fox Radio, nesta quinta-feira (14).

O presidente manteve altas as expectativas para a reunião, mas autoridades da Casa Branca haviam dito no início desta semana que ela seria um “exercício de escuta”.

Trump também sugeriu que seu objetivo é avançar para uma reunião trilateral com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sugerindo que “três locais diferentes” estão em discussão – incluindo a possibilidade que o novo encontro também aconteça no Alasca.

O republicano, no entanto, fez uma ressalva importante: “Se for uma reunião ruim, não ligo para ninguém – vou para casa. … Mas se for uma boa reunião, vou ligar para o presidente Zelensky e os líderes europeus”.

Questionado sobre se ofereceria incentivos econômicos à Rússia durante a reunião, Trump foi reservado.

“Bem, prefiro não dizer porque não quero expor minha posição em público, mas seja qual for a minha posição, incentivos econômicos – e talvez desincentivos – são mais importantes, de certa forma, mas incentivos econômicos, sabe”, argumentou.

Veja fotos da base onde Putin e Trump se encontrarão:

Entenda a guerra na Ucrânia

A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.

Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.

Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra. Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.

A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.

O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones.

Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.

Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares.

Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.

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