Dois vereadores com os quais a reportagem conversou na manhã deste domingo se disseram “muito ansiosos” para a sessão da próxima terça-feira. Será o momento de reagir contra o contra-ataque do diretor da RBtrans, para quem “não fica um” se for levada a sério uma investigação contra os parlamentares.
Clendes assim a um jornalista quando questionado sobre uma possível CPI para investigá-lo no caso de assédio moral já denunciado por ao menos três mulheres. Mas ele generalizou ao afirmar que “basta ir na periferia perguntar sobre o aconteceu nas eleições”, claramente insinuando ter havido compra de votos. A declaração revoltou inclusive a base que dá sustentação política ao prefeito.
Bocalom escalou o que tem de melhor no seu time de interlocutores ao saber que os políticos irão intensificar as denúncias e cobranças pela demissão de Clendes. A reportagem apurou que aos vereadores será apresentada o seguinte justificativa:
1 – O diretor estava sob forte estado emocional (ele se recupera de um AVC) quando generalizou na denúncia;
2 – A crítica de Clendes Villas Boas seria endereçada apenas aos vereadores da oposição;
Os aliados de Bocalom insistirão no afastamento de Villas Boas, uma punição administrativa que não teria mais tanto a ver com o suposto assédio, mas com a “reputação” de todos que foram acusados por corrupção.