O BC (Banco Central) autorizou um aumento de R$ 1 bilhão no capital do Banco Master, de R$ 3,763 bilhões para R$ 4,763 bilhões. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (4).
É o segundo aumento de capital de R$ 1 bilhão este ano. A injeção de R$ 2 bilhões no banco foi uma das exigências feitas pelo BRB (Banco de Brasília) para comprar ativos do Master. A operação está em análise pelo BC.
O valor era um compromisso acertado pelos controladores do Master com o BC para capitalizar o próprio banco.
Na última sexta-feira, dia 1º de agosto, o CMN (Conselho Monetário Nacional) decidiu mudar regras do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), em uma tentativa de dar um recado para que outras instituições financeiras não sigam o mesmo modelo de negócios do Master.
A contribuição de instituições com mais emissões garantidas foi ampliada. E os recursos obtidos com essas emissões passaram a ser direcionados para títulos públicos federais, ativos líquidos e seguros.
A exposição do FGC ao Master tem sido uma fonte de preocupações. A instituição cresceu vendendo certificados de CDBs (depósitos bancários), garantidos pelo FGC, com taxas muito acima do mercado, e investia os recursos captados em ativos como precatórios, pré-precatórios e ações de empresas problemáticas.