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Brasil patenteia primeira plataforma nacional de vacinas de mRNA

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Brasil patenteia primeira plataforma nacional de vacinas de mRNA

O Brasil registrou a primeira patente de uma plataforma nacional para produção de vacinas de mRNA. O desenvolvimento foi feito pelo Bio-Manguinhos, Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz, e garante que o país possa produzir vacinas sem depender de royalties estrangeiros.

Como funcionam as vacinas mRNA?

Desde 2021, Bio-Manguinhos é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) um centro de referência em vacinas de mRNA na América Latina. Localizado no complexo de Manguinhos, no Rio de Janeiro, o instituto já conduzia pesquisas com RNA mensageiro desde 2018, inicialmente focadas no desenvolvimento de terapias contra o câncer de mama.

Tecnologia e produção nacional

A plataforma brasileira utiliza RNA sintético protegido por um envoltório lipídico que facilita a entrada nas células e ativa o sistema imunológico sem expor o organismo ao vírus.

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A estrutura permite a produção em larga escala e já existe um lote industrial pronto. Testes clínicos para vacinas contra a Covid-19 estão previstos para começar até o final do ano.

O centro de mRNA de Bio-Manguinhos tem planos de desenvolver vacinas contra oito doenças prioritárias, incluindo Covid-19, influenza, zika, chikungunya, leishmaniose, tuberculose, vírus sincicial respiratório e oropouche. A ideia é ampliar a autonomia científica do país e fortalecer a capacidade de resposta a surtos e epidemias.

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Fonte: Metrópoles

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