Brasileira acusa jogador paraguaio por agressão e cárcere privado

A carioca Jannah Nebbeling, de 29 anos, compartilhou, nesta terça-feira (5/8), um vídeo denunciando o jogador paraguaio Jorge Báez por violência e cárcere privado. Na postagem, a modelo e influenciadora aparece amarrada e com pouca roupa, após sofrer agressão do atleta. Confira:

 

“Isso não é uma brincadeira. Sou eu, Jannah Nebbeling, amarrada em uma escada, torturada e completamente isolada do mundo.

É o que a lei chama de privação ilegítima de liberdade, ou melhor, cárcere privado, dentro de um ciclo brutal de violência doméstica.
As provas existem. Estão aqui. No meu corpo, na minha memória — e agora, diante dos olhos do mundo.

Eu não quero fama. Eu quero justiça.
Por mim, por cada mulher silenciada, e por aquelas que já não estão vivas para falar.

🗣 Exijo ação. Exijo respeito. Exijo justiça.”, escreveu Jannah no Instagram. 

A postagem no Instagram foi feita em colaboração com a advogada Larissa Ferrari, que denunciou o jogador francês Dimitri Payet por violência sexual, física e psicológica. Ela foi amante do francês enquanto o atacante defendia o Vasco da Gama.

Para a coluna Fábia Oliveira, do Metrópoles, a influenciadora disse que conheceu Jorge Báez aos 18 anos, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O que começou como um “amor de verão” se transformou, segundo ela, em um relacionamento abusivo e traumático. Os dois chegaram a morar juntos em Assunção e no Brasil.

4 imagensConhecida nas redes sociais por seus conteúdos de estilo de vida, ela rompeu o silêncio e expôs anos de abusos físicos, psicológicos e sexuais que viveu com o jogador de futebol paraguaio Jorge BáezA influenciadora Jannah NebbelingA influenciadora Jannah NebbelingFechar modal.1 de 4

Jannah Nebbeling é influenciadora digital

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Conhecida nas redes sociais por seus conteúdos de estilo de vida, ela rompeu o silêncio e expôs anos de abusos físicos, psicológicos e sexuais que viveu com o jogador de futebol paraguaio Jorge Báez

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A influenciadora Jannah Nebbeling

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A influenciadora Jannah Nebbeling

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Com o tempo, de acordo com a influenciadora, as agressões verbais e psicológicas escalaram para agressões físicas frequentes e cada vez mais violentas:

“Jorge me agrediu milésimas vezes. Eu era manipulada por ele e sofria de dependência emocional. Ele me agredia por levantar a voz, por querer ir à praia com uma amiga, ou por receber mensagens de homens que eu nem respondia. Me jogava contra a parede, mordia minha mão e meu nariz, dava pisões no pé, me amarrava com cordas. Um dia me bateu com luvas de boxe para não machucar tanto o rosto, mas mesmo assim fiquei com os dois olhos roxos”.

Jannah ainda revelou que o jogador chegou a agredi-la sexualmente de forma brutal e humilhante.

“Ele introduzia objetos grandes no meu ânus e na vagina, comigo inconsciente, dizendo que queria ‘testar minha profundidade’. Até tentou me colocar uma burca. Dizia que eu não podia ter amigos homens, nem conversar com ninguém na rua, e que deveria olhar apenas para o chão”, disparou.

Em outro relato nas redes sociais, a carioca ainda disse que não teve apoio das autoridades do Paraguai quando decidiu denunciar as agressões que vinha sofrendo por parte do jogador:

“Eu tentei denunciar ele no Paraguai, pedi ajuda para um médico em uma consulta que, graças a Deus, o Jorge não entrou na consulta porque ele estava em uma reunião no telefone dele. Eu consegui esse momento e pedi ajuda para alguém no Paraguai, porque eu não tinha nada e sofria cárcere privado, então, não podia fazer amigas, só podia sair com ele e falar com quem ele autorizava e desejava. O doutor, na consulta, disse para mim que era melhor não fazer a denúncia porque corria um risco muito grande do Jorge comprar a polícia e eu acabar me prejudicando mais ainda”, declarou Jannah.

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Por fim, ela explicou que o próprio médico a alertou para a denunciar ele. “Ele poderia ficar impune pela influência e pelo dinheiro dele, então eu resolvi não fazer nada e não lidar com o caso no Paraguai. Depois de um certo tempo, consegui fugir do Paraguai, enfrentei uma viagem de 40 horas de ônibus e eu fiz a denúncia no Brasil. Na delegacia da mulher, no Rio de Janeiro, chegaram a caçoar de mim”, completou.



Fonte: Metrópoles

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