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Copom explica Selic em 15% e não descarta novas altas na taxa de juros

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Copom explica Selic em 15% e não descarta novas altas na taxa de juros

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) disse, nesta terça-feira (5/8), que a manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano foi “compatível” com a estratégia de convergência da inflação à meta.

Em trecho da ata da reunião realizada nos dias 29 e 30 de julho, o Copom enfatizou que “seguirá vigilante”. A cúpula do BC afirmou que os passos futuros “poderão ser ajustados e que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado”.

Segundo o comitê, o cenário atual de “elevada incerteza” exige “cautela na condução da política monetária”. Dessa forma, a continuidade da interrupção de alta na taxa de juros depende da confirmação do cenário esperado pelo BC, de arrefecimento da atividade econômica e de convergência da inflação à meta.

“Em se confirmando o cenário esperado, o Comitê antecipa uma continuação na interrupção no ciclo de alta de juros para examinar os impactos acumulados do ajuste já realizado, ainda por serem observados, e então avaliar se o nível corrente da taxa de juros, considerando a sua manutenção por período bastante prolongado, é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta”, destacou o Copom em trecho da ata.

Taxa de juros a 15%

A taxa foi mantida em 15% ao ano, após sete aumentos consecutivos. A Selic está no patamar mais elevado em quase 20 anos. Conforme dados da série histórica, a taxa de juros é a maior desde julho de 2006, época do fim do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Na ata, o comitê ressaltou que o ciclo de altas foi “rápido e firme”, mesmo tendo sido iniciado em setembro do ano passado. O Copom decidiu interromper as elevações da Selic para “observar os efeitos” do aperto monetário empreendido e, assim, avaliar se a taxa Selic atual é apropriada para assegurar a convergência da inflação à meta.

Segundo a diretoria do Banco Central, a taxa de juros “deve permanecer em patamar significativamente contracionista por período bastante prolongado devido às expectativas desancoradas”.

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Fonte: Metrópoles

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