O deputado federal Eduardo Velloso deve ser candidato a senador em 2026. A decisão estaria tomada e vem causando “indigestão” no senador Márcio Bittar, de quem o médico é primeiro suplente. “É um bom nome”, respondeu o governador em encontro informal com um prefeito do Alto Acre. Bittar, segundo pessoas próximas a ele, recebeu a notícia como “improvável”, mas tem ciência do grande desfalque que sofreria caso Velloso leve a idéia adiante.
Oftalmologista, Eduardo seria grande ameaça a Bittar, que tenta se viabilizar na chapa ao lado de Gladson Cameli, que seria eleito senador com muita folga se as eleições fossem hoje – muito embora esse cenário favoreça mais o candidato da esquerda, Jorge Viana.
O médico também confirmou a “intenção”, mas evita comentar.
Ele assumiu o Senado por 121 dias, em 2022, quando Bittar se afastou para cuidar da campanha da então esposa, Márcia, que perdeu a disputa para senadora também. Em seguida, foi eleito deputado com 17 mil votos.
A formalização da candidatura deve sair até 4 de abril, quando fecha a janela para filiações partidárias. Hoje no União Brasil, Velloso não sabe por qual partido disputaria a eleição, mas já disse que não fica na legenda de Antônio de Rueda, o presidente nacional, alvo de “arapucas” de Bittar para desconstruir a candidatura da vice governadora Mailza Assis ao Governo do Acre. O senador acredita ainda que o prefeito da capital, Tião Bocalom, conseguirá se viabilizar como o preferido do governo e do governador e jamais declarou apoio a Mailza, apontada como candidata única do governador.
O secretário Pedro Pascoal passaria a ser o candidato de Velloso a deputado federal. A esposa do médico, a cardiologista Rejane Holanda, também vem sendo sondada a colocar seu nome à avaliação.
Importante lembrar: não espere que Márcio Bittar faça com Velloso o mesmo que ele fez com a Mara Rocha: vingança, vingança, vingança