Nesta segunda-feira (11), celebra-se no Brasil o Dia do Estudante. Apesar do que a data sugere, sua origem não tem a ver necessariamente com uma homenagem ao empenho de crianças e jovens em relação aos estudos.
Tudo começou em 11 de agosto de 1827, quando Dom Pedro I (1798-1834) sancionou a lei que criou os dois primeiros cursos de Ciências Jurídicas e Sociais do Brasil. As faculdades foram instaladas em Olinda (PE) e São Paulo (SP), representando um marco para a consolidação do ensino superior no país.
Até então, brasileiros que desejavam se formar em Direito precisavam viajar para universidades europeias, especialmente em Portugal. A medida de Dom Pedro I ampliou o acesso à formação jurídica e contribuiu para a formação de quadros que influenciaram a política e a construção das instituições brasileiras no período pós-Independência.
Dessa forma, a comemoração do Dia do Advogado, também celebrado em 11 de agosto, é uma forma de exaltar o início do ensino superior e das disciplinas jurídicas em solo brasileiro. Em 1927, ano de centenário da data, o jurista Celso Gand Ley propôs que a celebração se tornasse mais abrangente e passasse a comemorar também o Dia do Estudante.
Nas últimas décadas, escolas e universidades passaram a usar a data para promover palestras, atos culturais e reflexões sobre os desafios da educação no país, incluindo acesso, permanência e qualidade do ensino. Um bom exemplo é a escolha do Dia do Estudante para a cerimônia do Prêmio MEC da Educação Brasileira, promovida pelo Ministério da Educação nesta segunda em Brasília (DF). A solenidade vai acontecer no Palácio do Planalto.
Ainda não começou a estudar para o Enem? Saiba por onde começar