Editor e amigo revela planos de Preta Gil e o que ela pensava sobre 51 anos

Preta Gil completaria 51 anos nesta sexta-feira (8), mas morreu no último dia 20 de julho, em decorrência de um câncer que começou no intestino e se espalhou para outros órgãos do corpo. Guilherme Samora, amigo e editor da autobiografia intitulada “Os primeiros 50”, lembra que a cantora não tinha medo de fazer aniversário e completar mais um ano de vida era motivo de alegria.

“Minha percepção era de que a idade era motivo de orgulho para a Preta. Ela deixa isso muito claro no livro. Cada ano, cada mês, cada dia vivido me parecia uma celebração. Dela, da vida. A Preta — durante todo o processo e nosso convívio — nunca falou de idade com peso. Nunca. E isso, desde sempre”, lembra com carinho.

Os dois passaram longos períodos juntos, que somavam horas e horas de conversas que mais pareciam terapias, segundo ele contou em uma entrevista recente à CNN. Guilherme diz que a artista não pensava na finitude da vida e tinha planos de escrever uma segunda parte do livro. Ele salienta que o nome da autobiografia é justamente uma tradução desse desejo de viver de Preta Gil.

“O projeto de ter um segundo livro aconteceu quando a gente buscou o título para o primeiro. Ela, com aquela alegria de viver, queria deixar claro que esperava viver muitas outras histórias pela frente. E foi aí que surgiu a ideia de o livro chamar ‘Os primeiros 50’, deixando aberto para novos projetos que pudessem acontecer depois.”

Questionado pela reportagem sobre o que a cantora mais desejava ver e acompanhar depois de seus 50 anos, Guilherme é certeiro ao apontar que era assistir ao desenvolvimento da única neta, Sol de Maria, de 9 anos, filha de Fran Gil e da modelo Laura Fernandez.

“Ela só falava em ver a Sol de Maria crescer e poder ser uma avó muito presente para ela. Era a imagem mais fixa e recorrente da Preta. Tanto que ela fez aquele dedicatória no livro, que eu considero muito forte, para a neta”, conta.

Sobre um trecho da obra que traduz bem os pensamentos sobre o futuro, o editor volta à página 266 da autobiografia em que Preta Gil lembra do medo que sentia quando o irmão, Pedro Gil, morreu em um acidente de carro em 1990, no Rio de Janeiro.

Na época, ela teve a oportunidade de fazer um teste para a minissérie “Sex Appeal” (1993), mas precisou declinar do trabalho em função de todo o processo de luto. Ela conta que quando “resolveu encarar”, provou para si mesma que poderia viver de seu sonho, a música. Na época, ela gravou o primeiro trabalho, “Prêt-à Porter”, lançado em 2003.

“A vida me levou para muitos lados e eu poderia ter sido extremamente infeliz. Mas sou extremamente feliz, extremamente realizada e com muitos medos ainda para enfrentar. Pois entendi que o medo está aí para ser enfrentado. E, mais ainda: entendi que tenho muita coragem. Então, eu diria para aquela menina de 15 anos: ‘Vai com medo mesmo. O medo não é um fim. É um começo. E você é mais corajosa do que pensa’”, diz o trecho do livro.

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