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EUA restringem uso de mísseis contra Rússia pela Ucrânia, diz jornal

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EUA restringem uso de mísseis contra Rússia pela Ucrânia, diz jornal

O Pentágono tem silenciosamente impedido a Ucrânia de usar o sistemas de mísseis táticos de longo alcance (ATACMS) feitos pelos EUA para atingir alvos dentro da Rússia, limitando a capacidade de Kiev de empregar essas armas em sua defesa contra a invasão de Moscou, informou o Wall Street Journal no sábado (23), citando autoridades dos EUA.

A Reuters não pôde verificar imediatamente o relatório.

A notícia vem enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, se mostra mais frustrado publicamente sobre a guerra de três anos e sua incapacidade para garantir um acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia.

Depois que sua cúpula com o presidente russo Vladimir Putin e uma reunião subsequente com líderes europeus e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky não conseguiram produzir progressos observáveis, Trump disse na sexta-feira (22) que estava novamente considerando atingir a Rússia com sanções econômicas ou que abandonaria as negociações.

Trump esperava organizar um encontro bilateral entre Putin e Zelensky, mas isso também se mostrou difícil. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse à NBC na sexta-feira (22) que não havia nenhuma agenda para um encontro com Zelensky.

“Putin está pronto para se encontrar com Zelensky quando a agenda estiver pronta para uma cúpula. E essa agenda não está pronta”, disse Lavrov à NBC, dizendo que nenhuma reunião foi planejada por enquanto.

Enquanto a Casa Branca tentava persuadir Putin a se juntar às negociações de paz, um processo de aprovação implementado no Pentágono impediu que a Ucrânia lançasse ataques profundos em território russo, informou o jornal.

O secretário de Defesa, Pete Hegseth, tem a última palavra sobre o uso das armas de longo alcance, disse o jornal.

Nem o gabinete presidencial da Ucrânia nem o ministério da defesa responderam imediatamente ao pedido da Reuters de um comentário fora do horário comercial.

A Casa Branca e o Pentágono também não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

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