IBGE: desemprego cai em 18 UFs no 2º trimestre deste ano

A taxa de desemprego do país caiu em 18 das 27 Unidades da Federação e ficou estável nas outras nove no segundo trimestre em comparação ao primeiro trimestre deste ano. No segundo trimestre, a desocupação (5,8%) atingiu a mínima histórica.

É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (15/8). Os dados contemplam a reponderação da série histórica da PNAD Contínua, divulgada em 31 de julho, que considera as informações do Censo de 2022.

As maiores taxas de desemprego foram de Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%), enquanto as menores foram registradas em Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).

Segundo William Kratochwill, analista da pesquisa, os dados da pesquisa mostram um mercado de trabalho “ainda aquecido e resiliente, com redução da taxa de desocupação no país”.

“O reflexo desse desempenho é a redução dos contingentes em busca de uma ocupação, ou seja, há mais oportunidades que estão absorvendo os trabalhadores, mesmo aqueles que apresentavam mais dificuldade em conseguir um trabalho”, explica.

A PNAD Contínua mostra que, no segundo trimestre, 1,3 milhão de pessoas procuravam trabalho durante dois anos ou mais, o que representa um recuo de 23,6% em relação ao segundo trimestre de 2024.

PNAD Contínua Trimestral

  • A PNAD Contínua é a principal pesquisa sobre a força de trabalho do Brasil.
  • A cada trimestre, dois mil entrevistadores visitam 211 mil domicílios em todo o país para coletar dados.
  • A próxima divulgação da PNAD Contínua Trimestral, referente ao terceiro trimestre, será em 11 de novembro.

Taxa de desemprego para homens e mulheres

Embora a taxa de desocupação da população em idade apta a trabalhar (quem não estava trabalhando e procurava por emprego) tenha chegado a 5,8% — menor valor da série histórica, iniciada em 2012 —, o contingente foi menor para os homens e maior para as mulheres, com variações de 4,8% e 6,9%, respectivamente.

No recorte por cor ou raça, a taxa ficou abaixo da média nacional para brancos (4,8%) e acima para pretos (7%) e pardos (6,4%).

O desemprego é maior para pessoas com ensino médio incompleto (9,4%), conforme o IBGE. A taxa de desocupação para quem tem o ensino superior incompleto ficou em 5,9%, quase do dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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Fonte: Metrópoles

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