MP: Hytalo Santos pagava casa e dava celular a familiares de menores

O influenciador digital Hytalo Santos, natural da Paraíba, está no centro de uma investigação que apura a possível exploração de adolescentes em conteúdos veiculados nas redes sociais. Segundo o Ministério Público da Paraíba (MPPB), o influenciador oferecia celulares, ajuda com aluguel e até custeava mensalidades escolares para familiares dos menores que participavam dos vídeos.

Em entrevista ao portal G1, o promotor João Arlindo Côrrea detalhou que o caso envolve a suspeita de um esquema em que esses benefícios seriam dados em troca da emancipação dos adolescentes, permitindo que eles aparecessem legalmente nos conteúdos.

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“O que ele fazia não necessariamente era em relação à criança. ‘Olha, o senhor emancipa o adolescente que eu vou custear o colégio da pessoa, etc’, não. Mas, por exemplo, há informes de que ele dava iPhones, alugava casa (para os familiares)…”, afirmou.

4 imagensHytalo Santos é acusado de usar menores para ampliar engajamento em suas redes sociaisInfluenciador Hytalo Santos é investigado por suspeita de explorar adolescentes nas redes sociaisHytalo Santos posa sorridente durante um eventoFechar modal.1 de 4

Hytalo Santos

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Hytalo Santos é acusado de usar menores para ampliar engajamento em suas redes sociais

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Influenciador Hytalo Santos é investigado por suspeita de explorar adolescentes nas redes sociais

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Hytalo Santos posa sorridente durante um evento

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De acordo com as investigações, cerca de 17 adolescentes participaram dos vídeos produzidos por Hytalo Santos, todos emancipados e com autorização dos responsáveis legais.

As apurações começaram no final de 2024, motivadas por denúncias anônimas, e também verificam se os pais desses adolescentes podem ter negligenciado a proteção de seus filhos, o que configuraria responsabilidade pela exposição inadequada e possíveis danos psicológicos.

Desde a última sexta-feira (8/8), a conta do influenciador no Instagram está desativada, após a denúncia do humorista Felca, que chamou a atenção para a situação com um vídeo de 50 minutos publicado em seu canal do YouTube.



Fonte: Metrópoles

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