MP recebe denúncia contra diretor da RBtrans por uso indevido da máquina pública e assédio moral

O procurador-chefe do Ministério Público do Acre, Danilo Lovisaro, acusou recebimento de uma denúncia contra o diretor da RBtrans, Clendes Villas Boas, por uso indevido da máquina pública para fins eleitorais. Carros oficiais teriam sido usados ainda para distribuição de perfumes revendidos pelo diretor da autarquia, que é membro classe diamante dos cosméticos Hinodê. Hedislandes Gadelha, autor da denúncia protocolada no gabinete do procurador-geral, também cita a onda de assédios morais envolvendo diretamente Clendes Villas Boas, com ao menos três vítimas já conhecidas e ampla repercussão nas redes sociais e na Câmara de Vereadores.

Segue abaixo o inteiro teor da denúncia

Segundo informações amplamente noticiadas e recebidas por esta parte denunciante, há fortes indícios das seguintes irregularidades:

Uso da máquina pública em período eleitoral para interesses pessoais, incluindo utilização da RBTRANS para fins políticos e autopromoção.

Uso de veículo oficial para entrega de perfumes comercializados pelo próprio denunciado.

Assédio a funcionárias do órgão, configurando conduta incompatível com a função pública.

Para subsidiar esta denúncia, encaminho em anexo matérias jornalísticas e registros que corroboram os fatos narrados.

Solicito, respeitosamente, que sejam tomadas as providências cabíveis para apuração dos fatos, responsabilização do agente público e adoção das medidas necessárias à proteção do patrimônio público e dos direitos das servidoras.

O outro lado

Em sua defesa, Clendes negou as seguintes acusações:

1 – Que tenha obrigado servidores a participar de cultos evangélicos, considerando a denúncia como “intolerância religiosa”.

2 – Que jamais usou carro oficial, enfatizando que no dia-a-dia faz uso de transporte público.

3 – Que já comercializava os produtos antes mesmo de assumir o cargo público. Segundo ele, a atividade é uma forma de complementar a renda para custear sessões de fisioterapia após ter sofrido um AVC.

“Eu sou diamante na Hinode, sou distribuidor, então o perfume chega para mim a preço de fábrica. Eu entrego nas horas vagas, fora da RBTrans. Vender perfume nas horas vagas é crime? Eu acho que não. Eu sou operador do Direito e jamais usaria a instituição para isso”, declarou

 

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