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Mulher descobre câncer de pulmão avançado após ter dor de dente

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Mulher descobre câncer de pulmão avançado após ter dor de dente

Dores de dente são incômodas, mas a britânica Keshia Liburd, 38 anos, não esperava que elas fossem o primeiro sintoma de um câncer de pulmão em estágio avançado. Em setembro de 2023, ela procurou dois dentistas diferentes por causa da dor intensa, mas ambos garantiram que os dentes dela estavam em perfeitas condições.

“Fiquei sofrendo com dor de dente por semanas. Fui ao dentista duas vezes e me disseram que não havia nada de errado”, contou ela em entrevista ao The Sun.

Somente quando a dor se tornou insuportável, Keshia foi ao pronto-socorro, onde recebeu morfina e passou por exames. “Senti uma dor no peito, fiz um raio-X e, a princípio, disseram que eu tinha pneumonia. Depois de 16 dias, me informaram que eu tinha câncer”, relembra.

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Ela foi diagnosticada com um tipo raro de câncer de pulmão em estágio 3, identificado como ALK positivo. Isso indica que o câncer havia se espalhado para gânglios próximos ou outras estruturas torácicas e que a mutação ALK é fundamental para orientar o tratamento. As taxas de sobrevida variam de 13% a 36% em cinco anos, dependendo da resposta às terapias.

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O câncer de pele é o tipo de alteração cancerígena mais incidente no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A enfermidade pode aparecer em qualquer parte do corpo e, quando identificada precocemente, apresenta boas chances de cura

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A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solar, é o principal fator de risco do câncer de pele. Segundo o Inca, existem diversos tipos da doença, que geralmente são classificados como melanoma e não-melanoma

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Os casos de não-melanoma são mais frequentes e apresentam altos percentuais de cura. Além disso, esse é o tipo mais comum em pessoas com mais de 40 anos e de pele clara

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O melanoma, por sua vez, tem menos casos registrados e é mais grave, devido à possibilidade de se espalhar para outras partes do corpo. Por isso é importante fazer visitas periódicas ao dermatologista e questionar sobre sinais suspeitos

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Apesar de ser um problema de saúde que pode afetar qualquer pessoa, há perfis que são mais propensos ao desenvolvimento do câncer de pele, tais como: ter pele, cabelos e olhos claros, histórico familiar da doença, ser portador de múltiplas pintas pelo corpo, ser paciente imunossuprimido e/ou transplantado

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Segundo especialistas, é importante investigar sempre que um sinal ou pinta apresentar assimetria, borda áspera ou irregular, duas ou mais cores, ter diâmetro superior a seis milímetros, ou mudar de tamanho com o tempo. Todos esses indícios podem indicar a presença de um melanoma

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Os primeiros sinais de não-melanona tendem a ter aparência de um caroço, mancha ou ferida descolorida que não cicatriza e continua a crescer. Além disso, pode ter ainda aparência lisa e brilhante e/ou ser parecido com uma verruga

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O sinal pode causar coceira, crostas, erosões ou sangramento ao longo de semanas ou até mesmo anos. Na maioria dos casos, esse câncer é vermelho e firme e pode se tornar uma úlcera. As marcas são parecidas com cicatrizes e tendem a ser achatadas e escamosas

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O câncer de pele geralmente aparece em partes do corpo onde há maior exposição ao sol, estando muito associada à proteção inadequada com filtros solares

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De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o não-melanona tende a ser completamente curado quando detectado precocemente. Ele raramente se desenvolve para outras partes do corpo, mas se não for identificado a tempo, pode ir para camadas mais profundas da pele, dificultando o tratamento

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O diagnóstico do câncer de pele é feito pelo dermatologista por meio de exame clínico. Em determinadas situações, pode ser necessária a realização do exame conhecido como “Dermatoscopia”, que consiste em usar um aparelho que permite visualizar camadas da pele não vistas a olho nu. Em situações mais específicas é necessário fazer a biópsia

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Segundo o Ministério da Saúde, “a cirurgia oncológica é o tratamento mais indicado para tratar o câncer de pele para a retirada da lesão, que, em estágios iniciais, pode ser realizada sem internação”

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Ainda segundo a pasta, “nos casos mais avançados, porém, o tratamento vai variar de acordo com a condição em que se encontra o tumor, podendo ser indicadas, além de cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia”

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Entre as recomendações para a prevenção do câncer de pele estão: evitar exposição ao sol, utilizar óculos de sol com proteção UV, bem como sombrinhas, guarda-sol, chapéus de abas largas e roupas que protegem o corpo. Além, é claro, do uso diário de filtro solar com fator de proteção solar (FPS) 15 ou mais

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Retorno do câncer

Keshia passou por quimioterapia, radioterapia e cirurgia. Em janeiro de 2024, recebeu a notícia de que o câncer havia desaparecido. O alívio, porém, durou pouco. Apenas três meses depois, os médicos informaram que a doença havia retornado, agora em estágio 4, atingindo os pulmões, o fígado e o cérebro.

Sua prima, Kirsty Watson, de 44 anos, que fala em nome de Keshia devido às dificuldades de fala causadas pelo câncer, descreveu o impacto da doença.

“Fisicamente, ela está com dificuldades para se locomover pela casa. A memória também foi afetada por causa do câncer no cérebro. Keshia está esquecendo muitas coisas, coisas do dia a dia, o que afeta as crianças também, pois elas podem perceber isso. É como se ela tivesse se deteriorado rapidamente diante dos olhos dos filhos”, contou.

Agora, Keshia e a família tentam arrecadar 40 mil libras, equivalentes a mais de R$ 290 mil, para um tratamento avançado na Alemanha, chamado quimioembolização transarterial (Tace) e terapia com células dendríticas.

“Não estou pronta para desistir. Na Alemanha, existem tratamentos avançados, não disponíveis no Reino Unido, que poderiam salvar minha vida. Preciso estar aqui para os meus filhos”, afirma.

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Fonte: Metrópoles

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