Operação para prender homem que baleou PM em Paraisópolis segue em SP

A Polícia Militar de São Paulo segue com a operação na comunidade de Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, para localizar e prender Kauan Santos, homem suspeito de balear o cabo da PM Johannes Kennedy Santana Lino, na quinta-feira (7). 

A informação foi confirmada à CNN pela SSP (Secretaria de Segurança Pública). “As buscas pelo autor do disparo ao policial seguem. A Polícia Militar mantém o reforço do policiamento na região visando à prisão do suspeito”.

Além de ter tomado um tiro no pescoço, o PM também teve a arma furtada por um outro envolvido no crime. A Polícia Civil recuperou o armamento do cabo Santana e o homem foi preso no sábado (9). 

O PM sobreviveu ao disparo e passou por procedimentos no Hospital das Clínicas, após ter uma vértebra da coluna quebrada.

Relembre o caso

Um policial militar foi baleado no pescoço durante uma ação na comunidade de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, nessa quinta-feira (7). A informação foi confirmada pela Polícia Militar.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado, nove vítimas foram assaltadas em diferentes endereços, tendo telefones celulares, cartões bancários, um relógio, um colar e alianças subtraídos.

Após perseguição, o suspeito entrou em confronto com policial na comunidade do Paraisópolis. Vídeos mostram o policial contendo um indivíduo, enquanto outro tentava libertá-lo.

O suspeito que estava sendo contido, posteriormente identificado como Kauan, sacou um revólver cromado e efetuou um disparo à queima-roupa no pescoço do Cabo Santana, que caiu. A pistola de serviço do policial, uma Glock.40, foi roubada em seguida.

O agente foi socorrido e levado ao Hospital das Clínicas. Ele passou por exames para verificar a gravidade e se houve outras lesões. O policiamento segue reforçado na região e a ocorrência está em andamento.

Envolvimento em morte de delegado

Segundo a polícia, o suspeito Kauan já é investigado por outros crimes de roubo e também por estar envolvido na mesma quadrilha responsável pela morte de um delegado de polícia ocorrido em 14 de Janeiro deste ano.

O caso em questão é o da morte de um delegado da Polícia Civil, identificado como Josenildo Belarmino de Moura Júnior, de 32 anos. A ocorrência se deu durante um assalto também em Santo Amaro, mesma região onde ocorreu o arrastão que levou à perseguição à tentativa de homicídio do PM desta quarta-feira (7).

De acordo com a SSP, o delegado estava a pé quando foi abordado por um motociclista, que fingia ser entregador. “Ao perceber que a vítima estava armada, o assaltante disparou contra ele, atingindo-o nas costas”, afirmou a pasta em nota.

O agente foi socorrido e levado ao Hospital do Campo Limpo, mas não resistiu.

*Sob supervisão de Carolina Figueiredo

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