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Passagem de tufão no Vietnã obriga retirada de 600 mil pessoas

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Passagem de tufão no Vietnã obriga retirada de 600 mil pessoas

O Vietnã anunciou planos para retirar mais de meio milhão de pessoas, neste domingo (24), enquanto o país se prepara para a passagem do Tufão Kajiki.

A previsão é de que a tempestade passe pela costa sul da província insular de Hainan, na China, a partir da noite de domingo, antes de seguir para o Vietnã, disse o Centro Meteorológico Nacional da China

Mais cedo, o tufão ganhou força, com ventos atingindo 166 km/h (103 mph), de acordo com a agência nacional de previsão do tempo do Vietnã. A  expectativa é que o fenômeno se fortaleça ainda mais, com ventos de até 180 km /h.

Autoridades do Vietnã planejam evacuar mais de 586.000 pessoas das províncias centrais de Thanh Hoa, Quang Tri, Hue e Da n ang, onde o tufão deve atingir na manhã de segunda-feira (25), informou a mídia estatal.

O governo anunciou que as pessoas não devem circular nas ruas a partir da tarde de domingo e colocou soldados para ajudar a população. rno.

Sete províncias costeiras do Vietnã proibiram os barcos de deixarem a costa. Além disso, a companhia aérea do país, a Vietnam Airlines, cancelou pelo menos 22 voos de e para cidades centrais entre domingo e na segunda-feira. A Vietjet Aviation informou que estava cancelando ou atrasando voos, mas não forneceu detalhes.

Tufão também deve atingir o território chinês

A agência meteorológica da China prevê fortes chuvas e ventos fortes em Hainan e nas províncias vizinhas de Guangdong e Guangxi, com áreas em Hainan programadas para receber até 320 mm (12,6 polegadas).

Sanya emitiu um alerta vermelho de tufão — o mais alto no sistema de alerta codificado por cores da China — e elevou sua resposta de emergência ao nível mais severo, de acordo com postagens na conta WeChat do governo local.

Autoridades da cidade convocaram uma reunião, pedindo preparação para os “piores cenários”, disse o governo.

Todas as aulas e obras foram suspensas, e shopping centers, restaurantes e supermercados foram fechados a partir de domingo. As embarcações receberam ordens para interromper a operação nas águas de Sanya.

Desde julho, chuvas recordes atingiram o norte e o sul da China, no que os meteorologistas descreveram como clima extremo ligado às mudanças climáticas.

Desastres naturais, incluindo inundações e secas, causaram US$ 7,28 bilhões em perdas econômicas diretas na China no mês passado, afetando milhões de pessoas e deixando 295 mortos ou desaparecidos, segundo dados do Ministério de Gestão de Emergências.

O governo vietnamita comparou a força do Kajiki à do Yagi, que atingiu o país há menos de um ano, matando cerca de 300 pessoas e causando US$ 3,3 bilhões em danos materiais.

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