Hytalo Santos foi preso nesta sexta-feira (15/8), em São Paulo, acusado de exploração infantil e tráfico humano. O influenciador, conhecido por ostentar itens de luxo nas redes sociais, possui uma dívida de R$ 351 mil no serviço de proteção ao crédito.
A maior parte desse valor corresponde a uma dívida de exatos R$ 350 mil, registrada em 3 de março e protestada por uma empresa especializada em recrutamento e seleção estratégica, com foco em negócios de tecnologia e telecomunicações.
Hytalo Santos é dono de três empresas. Em uma delas, há um débito protestado de R$ 10 mil de uma consultoria contábil do município de Varadouro, na Paraíba.
Hytalo Santos é preso acusado de exploração sexual de menores
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Hytalo Santos, influencer paraibano, está sendo duramente criticado por seus conteúdos com menores de idade
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Influenciador foi exposto por Felca
Hytalo Santos
Hytalo Santos
PCSP/Divulgação
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Influenciador Hytalo Santos é preso em SP por exploração de menores
O influenciador Hytalo Santos foi preso nesta sexta-feira (15/8), em Carapicuíba, na Grande São Paulo (SP). Ele é investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) por exploração e adultização de crianças e adolescentes. A informação da prisão foi divulgada pela GloboNews e confirmada pelo Metrópoles.
Israel Nata Vicente, conhecido como Euro, marido do influenciador, também foi preso. Os mandados foram expedidos pelo juiz Antônio Rudimacy Firmino de Sousa, da 2ª Vara da Comarca de Bayeux, da Paraíba.
De acordo com a decisão judicial, a prisão dos investigados “apresenta-se como medida imprescindível para a preservação da instrução processual, protegendo as provas e as testemunhas de novas investidas ilícitas”.
Ainda de acordo com a decisão, segundo as provas apuradas até agora em inquérito policial, os depoimentos de testemunhas e as provas documentais, “há fortes indícios de tráfico de pessoas, exploração sexual e trabalho infantil artístico irregular — produção de vídeos com divulgação em redes sociais —, constrangimento de crianças e adolescentes, dentre outros crimes”.
“Isto posto, havendo indícios de participação dos indiciados nos crimes, e visando a garantia da ordem pública”, a Justiça determinou a prisão preventiva — quando não há prazo para expirar — de Hytalo e Israel.
Fonte: Metrópoles