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Robinho terá recursos analisados pelo STF e STJ nesta semana

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Robinho terá recursos analisados pelo STF e STJ nesta semana

O caso do ex-jogador Robinho deve voltar a ser analisado pela Justiça brasileira nesta semana, com análises programadas em duas instâncias diferentes.

Robinho foi condenado na Itália a nove anos de prisão por participação no estupro coletivo de uma mulher de 23 anos, ocorrido em uma boate italiana em 2013. Na época, o jogador atuava pelo Milan.

Na próxima quarta-feira (20), o STJ (Superior Tribunal de Justiça) deve analisar um recurso da defesa que pede o recalculo da pena.

Os advogados argumentam que, segundo a legislação brasileira, a punição deveria ser menor, solicitando que a pena seja ajustada conforme as leis do Brasil, e não da Itália.

Já na sexta-feira (22), o STF (Supremo Tribunal Federal) analisará outro recurso, desta vez contra a decisão que manteve a prisão do ex-jogador.

O relator, ministro Luiz Fux, votou pela rejeição do pedido, acompanhado por Alexandre de Moraes. Por outro lado, Gilmar Mendes pediu vista, suspendendo o julgamento.

O caso será retomado no plenário virtual, modalidade em que não há debate entre os ministros.

Em novembro do ano passado, o STF já havia rejeitado, por 9 votos a 2, os pedidos de liberdade apresentados pela defesa.

Robinho está preso desde março de 2024, após o STF autorizar o cumprimento da pena no Brasil. Ele está detido na Penitenciária de Tremembé, conhecido como o “presídio dos famosos”.

O ex-jogador perdeu todos os recursos tanto na Justiça italiana quanto no Brasil, com todos os pedidos rejeitados até o momento.

Durante as investigações, a Justiça italiana interceptou diversas ligações entre Robinho e amigos, também acusados e condenados pelo mesmo crime.

Nas conversas, eles fazem piadas sobre a situação, acreditando que não seriam punidos.

Segundo as investigações, Robinho e os amigos estavam em uma boate em Milão, comemorando o aniversário de um deles, quando conheceram a vítima. Em uma das interceptações, Robinho diz que os amigos “rangaram” a vítima, ato considerado pela justiça como estupro coletivo.

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