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Rússia também precisa de garantias de segurança, diz enviado de Putin

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Rússia também precisa de garantias de segurança, diz enviado de Putin

A Rússia precisará de “garantias de segurança eficientes” em um futuro acordo de paz, disse no domingo (17) o enviado russo para organizações internacionais em Viena.

Mikhail Ulyanov afirmou no X que a Rússia concorda que tais garantias devem ser oferecidas à Ucrânia, mas que Moscou também tem o “direito igual de esperar por isso”.

“Muitos líderes dos países da UE enfatizam que um futuro acordo de paz deve fornecer garantias de segurança confiáveis para a Ucrânia. A Rússia concorda com isso. Mas tem o direito igual de esperar que Moscou também receba garantias de segurança eficientes.”

Ele afirmou que o ocidente ainda não começou a pensar no que poderia oferecer e que a Rússia ajudaria nesse sentido durante as negociações.

Entenda a guerra na Ucrânia

A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.

Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.

Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra. Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.

A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.

O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones. Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.

Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares. Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.

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