O volume de serviços no Brasil avançou 0,3% em junho, quinto resultado positivo em sequência. No acumulado de 12 meses, registra alta de 3%. O resultado foi puxado pelos serviços de transportes, únicos a crescer no mês, com alta de 1,5%.
Com isto, o setor acumula ganho de 2% desde fevereiro e renova o ponto mais alto da série, alcançado em outubro de 2024. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (14/8).
O setor de serviços no Brasil
- A Pesquisa Mensal de Serviços monitora a receita bruta de serviços nas empresas formais, com 20 ou mais trabalhadores. São excluídas as áreas de saúde e educação.
- A próxima divulgação da PMS referente a julho será em 12 de setembro.
- Em 2024, o volume de serviços fechou com alta de 3,1%, quarto ano seguido de crescimento.
Segundo o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, dentro do serviços de transportes foi identificado um crescimento mais acentuado tanto do transporte de cargas como do aéreo de passageiros.
“O avanço do transporte aéreo está correlacionado com o menor preço das passagens aéreas nos últimos três meses, o que aumentou a receita real das empresas aéreas”, explicou. “Já o transporte de cargas está relacionado com um dinamismo um pouco maior da economia, porque esse segmento está ligado ao escoamento de safra, insumos e bens industriais”, explica.
Leia também
-
Setor de serviços tem leve alta em maio, a 4ª consecutiva, diz IBGE
-
Setor de serviços tem 2ª alta seguida em março, após 3 meses de queda
Entre os demais setores, todos com taxas negativas, destacam-se as perdas no ramo de outros serviços (-1,3%), e nos serviços prestados às famílias (-1,4%). Houve ligeiras variações negativas em informação e comunicação (-0,2%) e profissionais, administrativos e complementares (-0,1%).
No recorte regional, 11 das 27 unidades da federação assinalaram expansão no volume de serviços em junho, na comparação com maio, acompanhando o crescimento observado no resultado nacional (0,3%).
Fonte: Metrópoles