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Suplementação na terceira idade: whey e creatina são opções seguras?

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Suplementação na terceira idade: whey e creatina são opções seguras?

Com o envelhecimento, manter a força muscular e a qualidade de vida se torna uma preocupação crescente. Por isso, suplementos como whey protein e creatina, já populares entre praticantes de atividade física, têm despertado o interesse também entre pessoas com mais de 60 anos. Mas será que esses produtos são realmente indicados na terceira idade? A resposta é: depende do perfil de cada pessoa — e do acompanhamento profissional.

O whey protein, extraído do soro do leite, é uma proteína de alto valor biológico que fornece todos os aminoácidos essenciais ao organismo. De acordo com Giselli Prucoli, médica nutricionista, o suplemento pode ser um aliado importante na prevenção da sarcopenia (perda natural de massa muscular com a idade), além de favorecer a recuperação física e ajudar a reduzir o risco de quedas.

“Por ser rapidamente absorvido, o whey pode contribuir para a melhora da função muscular e da autonomia do idoso”, afirma.

No entanto, Giselli ressalta que a suplementação precisa ser individualizada, principalmente em casos de doenças crônicas ou quando não há prática regular de exercícios físicos.

Segundo o geriatra Roni Mukamal, superintendente de Medicina Preventiva da MedSênior, a ingestão de proteínas costuma ser insuficiente em muitas dietas na terceira idade, o que pode justificar a introdução de suplementos.

“O ideal é garantir a proteína por meio da alimentação — carnes, ovos, leguminosas. Mas, se isso não for suficiente, o whey protein pode ajudar. O importante é que o uso seja orientado por um profissional de saúde”, alerta o médico.

Já a creatina é uma substância naturalmente produzida pelo corpo, mas que também pode ser obtida por meio de alimentos como carnes e peixes. Sua principal função é fornecer energia rápida para os músculos, o que é particularmente útil para idosos com perda de força ou mobilidade.

“É um suplemento seguro, mas deve ser evitado por pacientes com problemas renais ou restrição de líquidos”, explica Giselli.

Quando indicada, a creatina pode oferecer diversos benefícios: aumento de massa magra, melhora na força e no desempenho físico, apoio à saúde cognitiva e óssea, além de contribuir para a prevenção de quedas. A nutricionista orienta que o ideal é consumir a substância diluída em água ou suco, sempre após as refeições — nunca em jejum ou com bebidas quentes.

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