Tarcísio diz que mudou sistema e defende projetos sem viés ideológico

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) criticou, nesta segunda-feira (17), o contrato de concessão de energia elétrica que o estado possui com a Enel e disse que, se fosse do governo federal, não postergaria o acordo.

“Eu sou absolutamente crítico a esse contrato com a Enel, eu acho que é um contrato extremamente ruim, vamos lembrar que é um contrato muito antigo que não tem boa servidão”, disse durante um evento promovido pelo grupo Veja.

“Se eu estivesse no governo federal o que eu faria? Primeiro: não prorrogaria o contrato. Segundo: quebraria essa concessão, que é muito grande, em pelo menos duas concessões e estabeleceria um contrato que amarrasse de fato os investimentos a servidões e como isso vai ser cobrado ao longo do tempo”, completou.

Para o governador, São Paulo “não pode aceitar a prorrogação desse contrato, sobretudo na situação em que está”.

A empresa vem sendo duramente criticada tanto por Tarcísio, quanto pelo prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes, por conta dos apagões que costumam afetar a cidade em dias de forte chuvas, ou ventania.

Na mesma linha, Tarcísio apontou que a melhor postura que um gestor deve adotar visando a melhoria do seu estado, precisa ser a de pautar agendas sem pensar em mandato, dando como exemplo a sua própria gestão.

“O gestor não pode pensar em mandato, imagina….Se a gente fosse pensar em mandato, você não faria um trem intercidades Campinas – São Paulo! Ora, porque que eu vou investir 14 bilhões de reais em algo que vai ficar pronto em 2029? Se a lógica fosse simplesmente a política, era melhor pegar esse dinheiro, pulverizar em um monte de lugar, ganhar um tremendo capital político e não fazer um projeto estruturante. A gente mudou essa lógica”, argumentou.

“Porque que eu vou fazer um Túnel Santos-Guarujá que vai ficar pronto lá em 2030, 2031? Porque se a gente não fizer, ninguém vai fazer e há 101 anos as pessoas estão esperando”, continuou.

Mais cedo, no mesmo evento, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, elogiou a parceria entre governo federal e governo estadual na mobilização para construção do túnel.

“Tem muita gente que torce pela briga, pela disputa, pela confusão. Os dois foram lá em Santos, anunciaram e nós estamos na expectativa de fazer o início do processo licitatório agora no dia 05 de setembro”, disse.

Adversários políticos, Lula e Tarcísio estiveram juntos no evento de lançamento do edital para o túnel. A presença dos dois em uma mesma cerimônia não é algo muito comum.  Anteriormente, Lula já chegou, inclusive, a criticar Tarcísio durante agendas em São Paulo, alegando que o republicano não ia “em nenhum lugar” ao qual era convidado pelo presidente.

O ministro concordou e discursou no mesmo sentido de Tarcísio, criticando os políticos que governam pensando nas próximas eleições.

“Infelizmente a classe política brasileira, na grande maioria, ela pensa muito mais na próxima eleição do que nas próximas gerações. Por isso que eu sou um defensor que a gente tenha, no Brasil, um mandato de cinco anos para prefeitos, governadores e presidentes da República porque independente da coloração partidária, independente de você ser de direita, de esquerda, de centro, você precisa de parcerias e é o que a gente está vendo por parte do presidente Lula”, concluiu.

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