Tarifaço: BNDES priorizará quem perdeu mais de 5% do faturamento

O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai priorizar, na linha de crédito de R$ 30 bilhões contra os efeitos do tarifaço dos EUA, as empresas que registraram queda superior a 5% no faturamento. As condições do pacote de socorro anunciado pelo governo foram divulgadas sexta-feira (22/8) pelo presidente do banco, Aloizio Mercadante.

De acordo com ele, serão destinados mais R$ 10 bilhões para empresas que foram afetadas, mas percentual não chegou a 5%. “A orientação do presidente Lula é que ninguém fica para trás”, disse ele. Segundo Mercadante, o esforço feito pelo governo é para manter as empresas, mas principalmente os empregos.

A declaração foi dada durante uma coletiva de imprensa para detalhar as linhas de crédito apresentadas no Plano Brasil Soberano.

Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, existirá uma cláusula de manutenção de empregos para empresas que quiserem tomar o crédito. Ele explicou que as empresas precisarão comprovar a manutenção do quantitativo de empregos, usando como referência inicial a média dos valores apurados entre o último dia útil de julho de 2024 e o último dia útil de junho de 2025.

Conheça as condições financeiras:

  • Capital de Giro: financiamento de gastos operacionais gerais.
    Taxa de juros fixa: até 0,66% a.m. (MPMEs) e até 0,82% a.m.(10,31% a.a.)
    (Grandes).
    Prazo: até cinco anos, incluindo até um ano de carência.
  • Giro Diversificação: financiamento para busca de novos mercados.
    Taxa de juros fixa: até 0,66% a.m. (MPMEs e Grandes).
    Prazo: até cinco anos, incluindo até um ano de carência. O valor máximo por empresa somadas as duas linhas de crédito é de até R$ 35 milhões para micro e pequenas empresas e até R$ 200 milhões para grandes empresas.

    Conheça as linhas de crédito do BNDES:

  • Giro Emergencial Complementar: financiamento para gastos operacionais gerais.
    Taxa de juros (LCD): 1,15% a.m. + spread bancário.
    Prazo: até cinco anos, incluindo até um ano de carência.
  • Giro Diversificação Complementar: financiamento para busca de novos mercados.
    Taxa de juros (FAT Cambial): 0,29% a.m. + variação do dólar + spread bancário.
    Prazo: até sete anos, incluindo até um ano de carência.

De acordo com Mercadante, podem acessar a linha Giro Diversificação e a garantia do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (PEAC FGI) empresas que tiveram impacto maior ou igual a 5%. Para empresas que tiveram impacto maior ou igual a 20% do faturamento serão liberadas todas as linhas de crédito disponibilizadas.

Com relação aos fundos garantidores, os aportes serão divididos da seguinte forma: Pronampe, programa de crédito destinado a pequenas empresas, terá R$ 1 bilhão que poderá alavancar em torno de R$ 2,5 bilhões. Já o PEAC FGI – Solidário terá R$ 2 bilhões que poderão alavancar em torno de R$ 20 bilhões.

De acordo com Mello, o aporte nos fundos precisaria ser excluído da meta de resultado primário, que prevê déficit zero em 2025, o que depende de aprovação do Congresso Nacional.



Fonte: Metrópoles

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