Ícone do site O SERINGAL

Tarifaço: BNDES priorizará quem perdeu mais de 5% do faturamento

tarifaco:-bndes-priorizara-quem-perdeu-mais-de-5%-do-faturamento

Tarifaço: BNDES priorizará quem perdeu mais de 5% do faturamento

O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai priorizar, na linha de crédito de R$ 30 bilhões contra os efeitos do tarifaço dos EUA, as empresas que registraram queda superior a 5% no faturamento. As condições do pacote de socorro anunciado pelo governo foram divulgadas sexta-feira (22/8) pelo presidente do banco, Aloizio Mercadante.

De acordo com ele, serão destinados mais R$ 10 bilhões para empresas que foram afetadas, mas percentual não chegou a 5%. “A orientação do presidente Lula é que ninguém fica para trás”, disse ele. Segundo Mercadante, o esforço feito pelo governo é para manter as empresas, mas principalmente os empregos.

A declaração foi dada durante uma coletiva de imprensa para detalhar as linhas de crédito apresentadas no Plano Brasil Soberano.

Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, existirá uma cláusula de manutenção de empregos para empresas que quiserem tomar o crédito. Ele explicou que as empresas precisarão comprovar a manutenção do quantitativo de empregos, usando como referência inicial a média dos valores apurados entre o último dia útil de julho de 2024 e o último dia útil de junho de 2025.

Conheça as condições financeiras:

De acordo com Mercadante, podem acessar a linha Giro Diversificação e a garantia do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (PEAC FGI) empresas que tiveram impacto maior ou igual a 5%. Para empresas que tiveram impacto maior ou igual a 20% do faturamento serão liberadas todas as linhas de crédito disponibilizadas.

Com relação aos fundos garantidores, os aportes serão divididos da seguinte forma: Pronampe, programa de crédito destinado a pequenas empresas, terá R$ 1 bilhão que poderá alavancar em torno de R$ 2,5 bilhões. Já o PEAC FGI – Solidário terá R$ 2 bilhões que poderão alavancar em torno de R$ 20 bilhões.

De acordo com Mello, o aporte nos fundos precisaria ser excluído da meta de resultado primário, que prevê déficit zero em 2025, o que depende de aprovação do Congresso Nacional.


Fonte: Metrópoles

Sair da versão mobile